José de Anchieta
padre e missionário jesuíta / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
José de Anchieta SJ (San Cristóbal de La Laguna, 19 de março de 1534 – Reritiba, 9 de junho de 1597) foi um padre jesuíta espanhol que ingressou na Companhia de Jesus no Reino de Portugal, ficando ao seu serviço, e um dos fundadores das cidades brasileiras de São Paulo e do Rio de Janeiro.
José de Anchieta | |
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Retrato do Padre José de Anchieta Obra de Benedito Calixto, 1902 Acervo do Museu Paulista | |
Santo, Presbítero e Apóstolo do Brasil | |
Nascimento | 19 de março de 1534 San Cristóbal de La Laguna, Canárias, Império Espanhol |
Morte | 9 de junho de 1597 (63 anos) Iriritiba, Estado do Brasil, União Ibérica |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 22 de junho de 1980 Vaticano por Papa João Paulo II |
Canonização | 3 de abril de 2014 por Papa Francisco |
Principal templo | Catedral de San Cristóbal de La Laguna (nas Ilhas Canárias) e Santuário Nacional de São José de Anchieta (no Brasil) |
Festa litúrgica | 9 de junho |
Atribuições | Livro do Evangelho, Crucifixo e Bengala |
Padroeiro | Brasil (copadroeiro)[1][2] |
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Foi o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o autor da primeira gramática da língua tupi e um dos primeiros autores da literatura brasileira, para a qual compôs inúmeras peças teatrais e poemas de teor religioso e uma epopeia.[3]
Considerado santo pela Igreja Católica, foi beatificado em 1980 pelo papa João Paulo II e canonizado em 2014 pelo papa Francisco. É conhecido como o Apóstolo do Brasil, por ter sido um dos pioneiros na introdução do cristianismo no país. Em abril de 2015 foi declarado co-padroeiro do Brasil na 53.ª Assembleia Geral da CNBB.[1][2]
É o patrono da cadeira de número um da Academia Brasileira de Música.[4] Em 2010 seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis nacionais do Brasil depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.[5]
Em 2014 José de Anchieta é declarado padroeiro dos catequistas.[6]