Partido de Representação Popular
partido político brasileiro extinto / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Partido de Representação Popular (PRP), ou Partido Populista,[3] foi um partido político brasileiro de extrema-direita ativo desde a sua fundação em 26 de setembro de 1945 até a sua extinção no dia 28 de outubro de 1965, quando da ocasião do Ato Institucional n.º 2. Reagrupou grande parte dos ex-integrantes da Ação Integralista Brasileira, e tinha orientação ideológica nacionalista. A partir de 1950, sempre obteve representação no Congresso Nacional do Brasil, tendo maior presença no Sul.[4]
Partido de Representação Popular | |
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Presidente | Plínio Salgado |
Fundação | 26 de setembro de 1945 |
Dissolução | 28 de outubro de 1965 |
Sede | Rio de Janeiro, Brasil |
Ideologia | Integralismo brasileiro Municipalismo Nacionalismo brasileiro Conservadorismo nacional Conservadorismo social Populismo de direita Anticomunismo Catolicismo político |
Espectro político | Extrema-direita |
Antecessor | AIB |
Sucessor | Durante o bipartidarismo: ARENA Após a Lei n° 6.767: PRONA (correntes)[1] PRTB (correntes)[1] PTB (correntes)[1] |
Cores | Verde |
Sigla | PRP |
Símbolo eleitoral | |
A partir de 1957[2] | |
Bandeira do partido | |
A partir de 1957 | |
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Foi fundado pelo ex-líder integralista Plínio Salgado quando ainda estava auto-exilado em Portugal após a publicação de um "manifesto-diretiva" na imprensa no dia 11 de setembro de 1945. Devido ao forte sentimento antifascista da época o PRP, inicialmente, se organizou de forma à deixar de lado o cerimonial da AIB. À época, Plínio Salgado declarou: "que sejam postos de lado os símbolos que identificavam os componentes do Sigma, bem como que seja abolido o famoso Anauê, mantidos, porém, os princípios - Deus, pátria e família"[5]
A princípio, o PRP utilizava como símbolo um sino de prata sobreposto sobre um mapa do Brasil, no entanto, a partir de julho de 1957, quando da ocasião do seu XVI Congresso Nacional, o partido passou a utilizar a mesma simbologia da Ação Integralista Brasileira.[6] Durante a sua existência seus membros ocuparam cargos de segundo escalão nos governos dos presidentes Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros, além do governo do primeiro-ministro Tancredo Neves.[7]