Paulo Pimenta
político brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Paulo Roberto Severo Pimenta (Santa Maria, 19 de março de 1965) é um jornalista, técnico agrícola e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores. É deputado federal desde 2003, tendo licenciado-se do cargo em janeiro de 2023 para se tornar ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social e, a partir de maio de 2024, ministro-chefe da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul mediante às enchentes que afetaram o estado.[5][6]
Em sua trajetória política, exerceu dois mandatos de vereador pelo PT em Santa Maria, em 1998, foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul e, em 2000, foi eleito vice-prefeito de Santa Maria, na chapa de Valdeci Oliveira (2001-2002).[7] No ano de 2003, foi eleito deputado federal, cumprindo o mandato o qual foi reeleito em 2006 para ir até 2011.[8] No ano de 2008, concorreu a prefeito de Santa Maria, terminando em segundo lugar.[9] Em 2010, foi o deputado mais votado pelo Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul com 153.172 votos.[10] Nos primeiros quatro anos no Congresso Nacional, Pimenta foi relator da CPI do Tráfico de Armas, integrou a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Foi relator, também, do Projeto de Lei 7134/02, que deu origem à Nova Lei de Drogas do Brasil, foi relator da Medida Provisória dos Transgênicos,[11] que resultou na Nova Lei de Biossegurança e teve papel decisivo na criação e implantação da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).
Em 2009, Paulo Pimenta representou no congresso os projetos de lei de Apoio ao Estudante Fies (4945/09),[12] Cidadão Digital (4805/09),[13] Enólogo (1.988/03), Emprego 40 Anos (3.345/04), Responsabilidade Criminal (411/03) e a proposta de emenda constitucional para necessidade do diploma a profissão de jornalista (386/2009). Ainda em 2009, foi designado para ser o relator da CPI da Violência Urbana, que propunha um novo modelo de segurança pública para o país. No mesmo ano, participou como Presidente CPI de Combate ao Crime Organizado e da Comissão de Legislação Participativa.[14]
Em 2014, volta a reeleger-se como deputado federal, sendo o mais votado pelo Partido dos Trabalhadores, com 140.868 e o sexto deputado federal mais votado pelo Rio Grande do Sul.[15] Em 2018, passou a ser investigado pelo suposto crime de lavagem de dinheiro; entretanto, em outubro de 2020, TRF-4 determinou trancamento da investigação contra deputado federal Paulo Pimenta.[16][17]
Em 2022, Pimenta foi eleito para seu sexto mandato consecutivo como deputado federal. Licenciou-se do mandato em janeiro de 2023 ao ser nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR). Em 15 de maio de 2024 foi afastado temporariamente ao ser transferido para a Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, pasta criada em resposta à tragédia natural no estado.