Roberto Devereux
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Roberto Devereux (ou Roberto Devereux, ossia Il conte di Essex) é uma ópera (tragédia lírica) composta por Gaetano Donizetti e com libretto em italiano de Salvatore Cammarano, baseado em Elisabeth d'Angleterre de François Andelot, embora Devereux fosse o tema de pelo menos outras duas obras francesas: Le Comte d'Essex de Thomas Corneille e Le Comte d'Essex de La Calprenede. A ópera tem três atos e a sua estreia ocorreu em 29 de outubro de 1837 no Teatro San Carlo de Nápoles, sendo então protagonizada por Giuseppina Ronzi De Begnis, seguida por Veneza, com Caroline Ungher, Lisboa (1838) e Paris com Giulia Grisi.
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A ópera é baseada vagamente na vida de Robert Devereux, segundo conde de Essex, um influente membro da corte da rainha Isabel I de Inglaterra. A trama de Roberto Devereux não era nada original, pois baseia-se no libreto de Felice Romani Il Conte d'Essex de 1833, originalmente com música de Saverio Mercadante. A viúva de Romani acusou Cammarano de plágio, embora a prática de roubar enredos fosse muito habitual entre os teatros de ópera rivais da Itália de então.
É uma das óperas de Donizetti que tratam do período Tudor na história inglesa, onde se inclui ainda Anna Bolena, Maria Stuart e Il castello di Kenilworth. Os personagens femininos principais das óperas Anna Bolena, Maria Stuart e Roberto Devereux têm sido chamadas as "três rainhas de Donizetti." Ganharam certa fama na década de 1970, quando a soprano norte-americana Beverly Sills as promoveu como série na Ópera da Cidade de Nova Iorque.
Assinale-se que, "embora o enredo jogue com a história, a ópera tem a sua própria marca de convicção dramática".[1]