Sérgio Cabral Filho
jornalista e político brasileiro, 61.º governador do Rio de Janeiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho GCIH • ComMM (Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1963) é um jornalista e político brasileiro, ex-membro do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Foi deputado estadual por três mandatos, de 1991 a 2003,[5] e senador de 2003 até 2006.[6] Posteriormente foi governador do Rio de Janeiro, com mandato de 1 de janeiro de 2007 até 3 de abril de 2014, quando renunciou ao cargo.[7]
Sérgio Cabral Filho | |
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Cabral em 2006 | |
61.º Governador do Rio de Janeiro | |
Período | 1º de janeiro de 2007 a 3 de abril de 2014 |
Vice-governador | Luiz Fernando Pezão |
Antecessor(a) | Rosinha Garotinho |
Sucessor(a) | Luiz Fernando Pezão |
Senador pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 a 15 de dezembro de 2006 |
Deputado estadual do Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 1991 a 1º de fevereiro de 2003 (3 mandatos consecutivos) |
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 1995 a 1º de fevereiro de 2003 (4 mandatos consecutivos) |
Antecessor(a) | José Nader |
Sucessor(a) | Jorge Picciani |
Dados pessoais | |
Nome completo | Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho |
Nascimento | 27 de janeiro de 1963 (61 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Magaly Cabral Pai: Sérgio Cabral |
Alma mater | Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade) |
Prêmio(s) | |
Cônjuge | Susana Neves (1986–2001)[3] Adriana de Lourdes Ancelmo (2004–2011)[4] |
Filhos(as) | Marco Antônio Cabral João Pedro Neves Cabral José Eduardo Neves Cabral (1.º casamento) Tiago Ancelmo Cabral Mateus Ancelmo Cabral (2.º casamento) |
Partido | PMDB (1980–1988) PSDB (1988–1999) MDB (1999–2019) Sem partido (2019–presente) |
Website | Site oficial (arquivado) |
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009.[8]
Em 2016 foi preso na Operação Lava Jato e tornou-se réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas,[9] sendo alvo da Polícia Federal (PF) nas operações Calicute, Eficiência, Fatura Exposta, Mascate e Unfair Play.[10] Atualmente encontra-se em medidas cautelares por ordem do Tribunal Regional Federal.[11] Cabral também teve passagens anteriores polêmicas na Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo Penitenciário de Gericinó e no Complexo Médico Penal (CMP), na Região Metropolitana de Curitiba.
Até fevereiro de 2017, tornou-se réu pela quinta vez, acusado dentre os crimes por corrupção e lavagem de dinheiro.[12] Em março tornou-se réu por evasão de divisas, corrupção passiva,[13] e em abril tornou-se réu, pela sétima vez, por chefiar uma organização criminosa que fraudou licitações e formou cartel na reforma do Maracanã e no PAC das Favelas.[14] Em junho de 2017 se tornou réu pela décima vez,[15] e no mesmo mês foi condenado a 14 anos e dois meses de prisão.[16] Em setembro, foi condenado a 45 anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Calicute.[17] Em dezembro de 2017 foi condenado pela quarta vez a mais quinze anos perfazendo 87 anos de reclusão no total e responde a outros treze processos na Justiça Federal do Rio.[18] Até 28 de agosto de 2019, as penas impostas a Cabral já ultrapassam 233 anos de prisão.[19][20][21][22] Em 2019, assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal,[23] posteriormente homologada pelo ministro Edson Fachin[24] e anuladas pelo STF em 2021.[25][26] Em 2020, com sua 15ª condenação, as penas chegaram a mais de 300 anos.[27]
Em 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a prisão preventiva, com isso passou para a prisão domiciliar e,[28] posteriormente, recolhimento noturno[29][30] enquanto aguarda a conclusão das ações penais em curso.[28] As 24 condenações (sendo 23 desdobramentos da Lava Jato) de Sergio Cabral ultrapassam 435 anos de reclusão.[28][31][32]