Templo de Luxor
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Templo de Luxor, iniciado na época de Amenófis III e aumentado mais tarde por Ramessés II, tendo sido concluído apenas no período muçulmano, é o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraônica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma mesquita (Abul Hagague).[2]
Templo de Luxor | |
---|---|
Entrada do Templo de Luxor | |
Localização atual | |
Coordenadas | 25° 42' N 32° 38' 21" E |
País | Egito |
Região | Alto Egito |
Província | Luxor |
Cidade | Luxor |
Dados históricos | |
Região histórica | Tebas |
Fundação | 1400 AC[1] |
Era dedicado ao deus Amom, mas não só, era também dedicado às divindades Mut (esposa de Amom) e Quespisiquis. As suas dimensões são menores do que as do Templo de Carnaque, e ambos são dedicados ao mesmo deus. O seu nome antigo era Ipep-resit, traduzido como "Harém do Sul", referindo-se às festas que uma vez por ano lá tinham lugar. Durante estas festas eram transportadas as estátuas de Amom, Mut e Quespisiquis de Carnaque para Luxor. Por volta do século II, o templo foi ocupado pelos romanos, mas foi sendo abandonado gradualmente. Foi coberto pelas areias do deserto, até que em 1881 o arqueólogo Gaston Maspero redescobriu o templo, que se encontrava muito bem conservado. Para iniciar a escavação, a vila que entretanto tinha crescido perto do templo teve de ser retirada, apenas permanecendo uma mesquita, construída pelos árabes no século XIII.[2]