Teoria da paz democrática
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A teoria da paz democrática, teoria da paz liberal ou simplesmente paz democrática é uma teoria que afirma que as democracias hesitam em entrar em conflito armado com outras democracias identificadas.[1] Entre os proponentes da teoria da paz democrática, vários fatores são considerados como motivadores da paz entre os estados democráticos:
- Os líderes democráticos são forçados a aceitar a responsabilidade pelas perdas na guerra para um público votante;
- Estadistas publicamente responsáveis tendem a estabelecer instituições diplomáticas para resolver tensões internacionais;
- As democracias não estão inclinadas a ver os países com políticas e doutrinas de governo adjacentes como hostis;
- As democracias tendem a possuir maior riqueza pública do que outros estados e, portanto, evitam a guerra para preservar a infraestrutura e os recursos.
Aqueles que contestam essa teoria frequentemente alegam que ela confunde correlação com causalidade e que as definições acadêmicas de "democracia" e "guerra" podem ser manipuladas de modo a fabricar uma tendência artificial.[2]