Vladimir Herzog
jornalista, professor e dramaturgo brasileiro (1937–1975); assassinado durante a ditadura militar / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Vladimir Herzog, nascido Vlado Herzog (Osijek, Reino da Iugoslávia, 27 de junho de 1937 – São Paulo, 25 de outubro de 1975), foi um jornalista, professor e dramaturgo brasileiro.
Vladimir Herzog | |
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Nascimento | Vlado Herzog 27 de junho de 1937 Osijek, Reino da Iugoslávia |
Morte | 25 de outubro de 1975 (38 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Clarice Herzog |
Filho(a)(s) | Ivo Herzog e André Herzog[1] |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Ocupação | |
Outras ocupações | filósofo |
Religião | Judaísmo |
Naturalizado brasileiro, Vladimir também tinha paixão pela fotografia, atividade que exercia por conta de seus projetos com o cinema.[2] Passou a assinar "Vladimir" por considerar que seu nome soasse exótico para os brasileiros.[3][4] Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura e também foi professor de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).
O nome de Vladimir tornou-se central no movimento pela restauração da democracia no país após 1964. Militante do Partido Comunista Brasileiro, foi torturado e assassinado pelo regime militar brasileiro durante a ditadura nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do II Exército, no município de São Paulo, após ter se apresentado voluntariamente ao órgão para "prestar esclarecimentos"[2][3][5] sobre suas ligações com o Partido Comunista Brasileiro (PCB).[6]