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Abraão José Bueno, nascido em 30 de novembro de 1976, é um ex-técnico de Enfermagem brasileiro acusado de ser assassino em série (serial killer) no Brasil.
Abraão José Bueno | |
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Data de nascimento | 30 de novembro de 1976 (47 anos) |
Nacionalidade(s) | brasileiro |
Crime(s) | Homicídios e tentativa de homicídio |
Pena | 110 anos |
Situação | preso desde 2005 |
Em 2005 ele foi condenado a 110 anos de prisão pelo assassinato de quatro crianças e tentativa de assassinato de outras quatro.[1]
Bueno trabalhava como Técnico de enfermagem no Instituto de Puericultura Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.[1]
Em 2005, Bueno, trabalhando em uma ala das crianças, começou a injetar bebês e crianças mais velhas com overdose de sedativos, levando-os a parar de respirar. Ele então chamava os médicos para ressuscitá-los. No curso de um mês, acredita-se que até quinze crianças teriam sido alvos, todos com idades entre um e dez anos.[2] Muitos sofriam de AIDS (SIDA) e leucemia.[3]
Bueno foi preso em novembro de 2005. Em 15 de Maio de 2008, ele foi condenado pela juíza Valéria Caldi de quatro acusações de homicídio e quatro tentativas de homicídio. Ele foi condenado a 110 anos no total.[4]Tendo participado do Julgamento como assistente da acusação o Advogado Leandro Lima, OAB/Rio 87.313, figurando também nas ações de indenização contra União Federal onde às condenações somadas ultrapassaram a casa de R$ 3.000.000.00.
Acredita-se que Bueno cometeu seus crimes para que pudesse ser o primeiro a notar um problema com um paciente e assim ganhar o respeito e a admiração de seus colegas de trabalho.[3]
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