Adelaide Cabete
ginecologista, maçom e feminista portuguesa (1867-1935) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabette (Alcáçova, Elvas, 25 de janeiro de 1867 — Lisboa, 14 de setembro de 1935), mais conhecida como Adelaide Cabete (na atual ortografia), foi uma das principais feministas portuguesas do século XX. Republicana convicta, foi médica obstetra, ginecologista, professora, maçom, autora, benemérita, pacifista, abolicionista, defensora dos animais e humanista.[1]
Adelaide Cabete | |
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Nascimento | 25 de janeiro de 1867 Alcáçova, Reino de Portugal |
Morte | 14 de setembro de 1935 Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | Portuguesa |
Cidadania | Portuguesa |
Cônjuge | Manuel Ramos Fernandes Cabette |
Ocupação | médica obstetra, ginecologista, professora, maçom, publicista, benemérita, pacifista, abolicionista, activista feminista, defensora dos animais, humanista |
Assinatura | |
Ficheiro:Assinatura Adelaide Cabette.svg | |
Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, e durante mais de vinte anos, presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Nessa qualidade reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto (licença de maternidade) e em 1912 reivindicou também publicamente o direito ao voto feminino, sendo-lhe apenas concedido em 1933, tornando-se na primeira e única mulher a votar, em Luanda, onde viveu, sob a nova lei eleitoral da Constituição Portuguesa de 1933.[2]