Adesão da Turquia à União Europeia
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Em 1987, a Turquia candidatou-se à adesão ao que era, então, a Comunidade Económica Europeia (CEE) e, em 1999, foi declarada elegível para aderir à União Europeia (UE).[1]
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Após os dez membros fundadores em 1949, a Turquia tornou-se um dos primeiros novos membros (o 13.º membro) do Conselho da Europa em 1950.[2] O país tornou-se membro associado da CEE em 1963 e foi membro associado da União da Europa Ocidental de 1992 até o final de 2011. A Turquia assinou um acordo de união aduaneira com a UE em 1995 e foi oficialmente reconhecida como candidato à adesão de pleno direito em 12 de Dezembro de 1999, na Conferência de Helsínquia do Conselho Europeu.
As negociações para adesão plena foram iniciadas em 3 de outubro de 2005.[3] O processo foi lento e dos 35 capítulos necessários para concluir o processo de adesão, apenas 16 foram abertos e um foi encerrado em maio de 2016.[4] O acordo de refugiados do início de 2016 entre a Turquia e a União Europeia (UE) pretendia acelerar as negociações após a estagnação anterior e permitir aos turcos viajarem sem visto pela Europa.[5]
Desde 2016, as negociações de adesão estão paralisadas.[6] A UE acusou e criticou a Turquia por violações dos direitos humanos e desrespeitos ao Estado de direito.[7] Em 2017, funcionários da UE expressaram que as políticas turcas em planejamento violam os Critérios de Copenhaga de elegibilidade para adesão à UE.[8] Em 26 de junho de 2018, o Conselho de Assuntos Gerais da UE declarou que "a Turquia tem se distanciado cada vez mais da União Europeia". As negociações de adesão da Turquia foram efetivamente paralisadas e nenhum outro capítulo pode ser considerado para abertura ou encerramento e nenhum trabalho adicional está previsto para a modernização da união aduaneira UE-Turquia."[9][10]