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agência de jornalismo investigativo brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Agência Pública é uma agência de jornalismo investigativo independente e sem fins lucrativos.[2] Foi fundada em 2011 pelas repórteres Marina Amaral, Natalia Viana e Tatiana Merlino.[3] Atualmente é dirigida por Marina Amaral e Natalia Viana.[2]
Agência Pública | |
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Logotipo da Agência Pública | |
Periodicidade | Diário |
Sede | São Paulo[1] |
País | Brasil |
Preço | gratuito |
Slogan | Jornalismo investigativo é remédio contra ignorância e autoritarismo |
Fundação | 2011 |
Diretor | Marina Amaral Natalia Viana Thiago Domenici Andrea DiP Marina Dias[2] |
Editor | Marina Amaral Natalia Viana Thiago Domenici |
Idioma | português |
Página oficial | apublica |
Multiplamente premiada por ter produzido grandes reportagens sobre temas de interesse público[4], assume publicamente os objetivos de fortalecer o direito à informação, qualificar o debate democrático e promover os direitos humanos.[2]
A agência distribui seu conteúdo gratuitamente, inclusive para outros sites e veículos republicarem suas reportagens, sob a licença Creative Commons Atribuição-SemDerivações.[2]
No Brasil, a Agência Pública mapeia e possui uma lista dos veículos de mídia independente do Brasil.[5] Além de suas próprias reportagens, a Pública distribui bolsas para repórteres independentes desenvolverem suas matérias[6], incubando iniciativas de jornalismo e lançou em 2016 o Mapa do Jornalismo independente.[1]
A redação da Agência Pública fica em São Paulo e, entre 2016 e 2019, a organização administrou a Casa Pública, o primeiro Centro Cultural de Jornalismo do Brasil, no Rio de Janeiro.[1][7]
A Agência Pública é um dos veículos que organizam o Festival 3i de jornalismo.
Em 2014, a Agência Pública lançou um projeto de fact-checking, o Truco.[8][9] O projeto era dedicado a checar falas de políticos e personalidades, quando fazem afirmações relevantes e que pautem debates da sociedade. O Truco checou as eleições presidenciais de 2014[9], as eleições municipais de 2016[10] e as eleições estaduais e presidenciais de 2018. Contou com o selo de verificação de fatos do Google[11] e com o selo da International Fact-Checking Network.
Desde 2012, a Agência Pública produz séries investigativas sobre a Amazônia, já tendo investigado os grandes empreendimentos na região, resistência indígena, atuação das agências governamentais no local e violência relacionada a conflitos de terras.
Em 2023, a agência publicou reportagem investigativa assinada por Alice Maciel sobre o caso de suposta violência doméstica de Arthur Lira, o então (desde 2021) presidente da Câmara dos Deputados, contra sua ex-mulher, Jullyene Lins, ocorrido em 5 de novembro de 2006. Na reportagem, Lins afirmou em primeira mão que também foi estuprada na ocasião. A reportagem foi retirada do ar pela 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios em 18 de setembro e a agência foi proibida de publicar outras matérias do mesmo teor.[12][13][14][15]
A Pública é financiada por várias fundações, tais como Fundação Ford, Fundação Betty e Jacob Lafer, Open Society Foundations e Oak Foundation, além de eventualmente recorrer ao crowdfunding para custear reportagens.[3]Em 2019, lançou um projeto de financiamento recorrente para receber apoio dos leitores.
A Pública foi o terceiro veículo de comunicação brasileiro mais premiado em 2016, feito inédito para uma publicação independente segundo o site “Mais Premiados”.[4] Neste mesmo ano, sua diretora Natalia Viana foi a repórter mais premiada[16], por conta dos prêmios Comunique-se de Repórter de Mídia Escrita[17], Gabriel Garcia Marquez na categoria Texto[18] e Vladmir Herzog na categoria Internet pelo especial “100”.[19][20]
Foi o primeiro[carece de fontes] veículo brasileiro a ser indicado ao Prêmio Liberdade de Imprensa da Repórteres Sem Fronteiras.[21][22]
Menção Honrosa do Prêmio Vladimir Herzog por Arte | |||
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Ano | Obra | Autor | Resultado |
2017 | “Ricardo Silva, executado pela PM” (Agência Pública – São Paulo/SP) | Bruno Nobru, Ciro Barros e Julio Falas | Venceu[24] |
Prêmio Vladimir Herzog de Texto | |||
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Ano | Obra | Autor | Resultado |
2017 | “Especial Quilombolas” (Agência Pública – São Paulo/SP) | Patrick Camporez Mação, Luísa Torre e Marcelo Prest | Venceu[24] |
2020 | "FBI e a Lava-Jato (série Vaza Jato)" | Natalia Viana, Mariam Saleh, Andrew Fishman, Alice Maciel, Rafael Neves, Marina Amaral, Bruno Fonseca e Larissa Fernandes (Agência Pública, em parceria com The Intercept Brasil) | Venceu[25] |
Prêmio Vladimir Herzog de Internet | |||
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Ano | Obra | Autor | Resultado |
2016 | “Especial 100” (Agência Pública – São Paulo/SP) | Natalia Viana (Natalia Viana Rodrigues) | Venceu[26] |
Menção Honrosa do Prêmio Vladimir Herzog por Internet | |||
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Ano | Obra | Autor | Resultado |
2016 | “TVs da Amazônia – Uma realidade que o Brasil desconhece” (Agência Pública – Rio de Janeiro/RJ) | Elvira Lobato (Elvira Lobato Araújo) | Venceu[26] |
A Agência Pública lançou três ebooks sob licença CC BY-ND 4.0, que governa o conteúdo do website:
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