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organização islâmica na Síria Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ahrar al-Sham ou Ahrar ash-Sham é um grupo rebelde sírio, ex-membro da Frente Islâmica, composto por uma coligação de grupos Islamistas e Salafistas que se uniram para combater o governo de Bashar al-Assad[1]. O grupo é composto por, cerca de, 10 mil a 20 mil combatentes, sendo o maior grupo armado de oposição na Síria, a seguir ao Exército Livre Sírio[2]. O grupo é o principal grupo rebelde na Guerra Civil Síria apoiado pela Turquia, Arábia Saudita e Qatar[3][4].
Ahrar al-Sham | |
---|---|
Participante na Guerra Civil Síria | |
Datas | dezembro de 2011 - presente |
Ideologia | Islamismo sunita Salafismo Jihadismo |
Objetivos | derrubar o governo de Bashar al-Assad declarar um estado islâmico na Síria |
Organização | |
Parte de | Frente Islâmica (2013 - 2016) Conselho do Comando Revolucionário Sírio (2014 - 2015) Exército da Conquista (2015 - 2017) Fatah Halab (2015 - 2017) Jaysh Halab (até 2016) Comando Militar Unificado do Leste de Ghouta (2014 - 2015) Ansar al-Sharia (2015 - 2016) Frente da Libertação da Síria (2018 - presente) |
Líder | Abu Ammar al-Omar (líder desde 2016) |
Orientação religiosa |
Sunismo |
Sede | Babsaqqa, Síria |
Área de operações |
Síria |
Efetivos | 18,000 a + 20,000 (Março de 2017) |
Antecessor(es) anterior |
Batalhão Ahrar al-Sham |
Relação com outros grupos | |
Aliados | Turquia Arábia Saudita Catar Exército Livre da Síria Jaysh al-Islam Ahrar al-Sharqiya Alwiya al-Furqan União Islâmica Ajnad al-Sham Legião do Levante Harakat Sham al-Islam Ansar al-Islam Tahrir al-Sham (às vezes) |
Inimigos | República Árabe Síria Irão Rússia Forças Democráticas Sírias Estado Islâmico do Iraque e da Síria Tahrir al-Sham (às vezes) Legião Al-Rahman (no leste de Ghouta) Jund al-Aqsa |
Conflitos | |
Guerra Civil Síria
|
Politicamente, o grupo tem como objectivo de tornar a Síria num estado islâmico, guiado pelos valores da Lei Islâmica (Sharia), criticando abertamente os ideais de secularismo ou da democracia. Porém, desde 2017 o grupo vem adotando posturas bem mais moderadas incluindo a adoção da bandeira revolucionária Síria e a implementação do Código Árabe Unido em suas cortes.[5]
Apesar de ser considerado um grupo terrorista por países como a Síria, Rússia, Irão, Emirados Árabes Unidos ou Egipto[6], políticos de países membros da União Europeia, bem como membros da administração dos EUA, têm procurado estabelecer contactos com o grupo[7], com o Departamento de Estado dos EUA a confirmar que o grupo não estava integrava a lista dos grupos terroristas nos EUA[8].
Foi um dos alvos da operação americana na região em 2014 ao lado da Al Nusra, do Estado Islâmico e do Movimento Hazzm.[9] Em janeiro de 2017 o grupo entrou em confronto com a Jabhat Fateh al-Sham, antiga Frente al-Nusra e filial siria da Al Qaeda. O grupo apoia o acordo de cessar-fogo implementado na Síria que foi negociado pela Rússia, Turquia e Irã.
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(ajuda). Consultado em 9 de agosto de 2016Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
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