Anfetamina substituída
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Anfetaminas substituídas são uma classe de compostos químicos baseados na estrutura da anfetamina;[1] inclui todos os derivados formados por realocação ou substituição de um ou mais átomos de hidrogênio na estrutura central da anfetamina.[1][2][3] Os compostos desta classe abrangem uma variedade de subclasses farmacológicas, incluindo estimulantes, empatógenos e alucinógenos, entre outros. Exemplos de anfetaminas substituídas são a própria anfetamina,[1] metanfetamina, efedrina, catinona, fentermina, mefentermina, bupropiona, metoxifenamina, selegilina, anfepramona, pirovalerona, MDMA (ecstasy) e dimetoxianfetamina (DOM).[1]
Algumas anfetaminas substituídas são encontradas na natureza, por exemplo, nas folhas de Ephedra e da planta khat.[1] A anfetamina foi produzida pela primeira vez no final do século XIX. Na década de 1930, a anfetamina e alguns de seus compostos derivados eram usados como descongestionantes nasais e, ocasionalmente, como drogas psicoativas. Seus efeitos sobre o sistema nervoso central são diversos, mas são três suas principais atividades, as quais estão inter-relacionadas: psicanaléptica, alucinógena e empatógena-entactogéna. As anfetaminas substituídas podem causar esses efeitos separadamente ou em combinação.