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Escultor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Antônio Caringi (Pelotas, 18 de maio de 1905 – Pelotas, 30 de maio de 1981) foi um escultor brasileiro, considerado o maior estatuário da história da arte no Rio Grande do Sul.[1]
Antônio Caringi | |
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Nascimento | 18 de maio de 1905 Pelotas |
Morte | 30 de maio de 1981 (76 anos) Pelotas |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | escultor, diplomata |
O oriundi[2] Antônio Caringi nasceu em Pelotas, no sul do estado do Rio Grande do Sul, filho de Antônio Caringi e Josephina Sicca. Fez os estudos primário e ginasial em Bagé, na campanha gaúcha, e desde cedo mostrou aptidão para a arte. Em 1918, acompanhando a família, mudou-se para Porto Alegre, onde graduou-se em Ciências e Letras. Em 1923, começou a estudar Química Industrial na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde apenas cursou algumas disciplinas. Em 1925, participou e expôs seus trabalhos no Salão de Outono em Porto Alegre.[1]
Em 1928, embarcou para a Europa para assumir o cargo de Adido Cultural no Consulado Brasileiro em Munique, Alemanha, e estudar Arte na Academia de Belas Artes dessa cidade. Lá, teve aulas com os escultores Hermann Hahn e Hans Stangl. Como Adido Consular, ainda exerceu cargos diplomáticos em vários países europeus. Em 1934, voltou ao Brasil para concorrer - e, consequentemente, vencer - o concurso para a estátua equestre do General Bento Gonçalves, inaugurada em Porto Alegre, em 1935, na comemoração do centenário da Revolução Farroupilha. Retornou à Europa em 1936, indo para Berlim, onde especializou-se em Plástica Monumental com Arno Breker. Com os estudos concluídos na Alemanha, mudou-se para Roma. Empreendeu, nessa época, diversas viagens, sempre a estudos, visitando países como Dinamarca, Suécia, França e balcânicos, detendo-se em Estudos Clássicos na Itália, na Grécia e na Turquia.
Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Antônio Caringi decidiu voltar definitivamente ao Brasil, residindo em Porto Alegre. A partir de então, esculpiu vários monumentos significativos para o Patrimônio Artístico do Rio Grande do Sul. Em 1942, fixou residência em Pelotas, sua cidade natal, e casou-se com a poetisa pelotense Noemi Assumpção Osório, com quem teve seis filhos: Fernanda, Antônia, Leonardo, Ângela, Glória e Rita. Lecionou, de 1952 a 1980, a disciplina de Escultura na Escola de Belas Artes de Pelotas, atual Instituto de Letras e Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Seu último trabalho ao ar livre, inaugurado em 1977, foi uma homenagem a Raul Pilla.
Cabe destacar que a maioria das obras de grande porte foi consagrada através da participação em concursos, sendo vencedor de onze concursos no Brasil.
Conhecido como o “escultor dos pampas”, Caringi privilegiou temas regionais em seus trabalhos, ligados à história e à cultura riograndenses.
Morreu aos 76 anos em 30 de maio de 1981 na cidade de Pelotas.
Caringi costumava afirmar que a escultura não dava reconhecimento ao artista. Entretanto, contrariando a regra, recebeu, ainda em vida, inúmeras medalhas, condecorações e prêmios, tais como:[1]
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