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Coronel do Ministério do Interior de Cuba Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Antonio de la Guardia y Font (Havana, 1939 - Havana, 23 de julho de 1989), mais conhecido como Tony de la Guardia, foi um coronel do Ministério do Interior de Cuba após a Revolução Cubana.[1][2]
Antonio de la Guardia | |
---|---|
Apelido | Tony de la Guardia |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1939 Havana, Cuba |
Morte | 23 de julho de 1989 Havana, Cuba |
Nacionalidade | Cubano |
Progenitores | Mãe: Graciela Font Pai: Mario de la Guarda |
Vida militar | |
País | Cuba |
Força | Forças Armadas Revolucionárias Ministério do Interior |
Anos de serviço | 1960-1989 |
Hierarquia | Coronel |
Unidade | Direção Geral de Inteligência |
Comandos | Tropas Especiais |
Batalhas | Revolução Cubana Revolução Sandinista Operação Carlota |
Fuzilado por alta traição |
Antonio de la Guardia nasceu em 1939 em Havana. Seus pais foram Mario de la Guarda e Graciela Font. Tinha um irmão mais velho, Mario, e um irmão gêmeo, Patricio de la Guardia y Font, que foi condenado a 30 anos de prisão em 1989.
Foi partidário da Revolução Cubana desde os anos 1960.[3] Junto a Patricio de la Guardia assessorou o Grupo de Amigos Pessoais do presidente chileno Salvador Allende, por ordem do governo de Fidel Castro.[4]
Em 1973, viajou a Madri para participar na operação da Direcção Geral de Inteligência para sequestrar Fulgencio Batista, conhecida como "Operação 88".[5][6] Teve negócios com os Montoneros argentinos e a Frente Democrática pela Libertação da Palestina, assessorou o Partido Nacional Popular da Jamaica; em 1978, desembarcou na Nicarágua para levar armas à Frente Sul da Frente Sandinista de Libertação Nacional, que era dirigida por Edén Pastora.[5]
Em 1989, Antonio de la Guardia foi envolvido nas acusações contra Arnaldo Ochoa Sánchez, herói do país nas guerras de Angola, e foram ambos condenados à morte e executados em julho do mesmo ano.[7] Segundo o veterano da guerra de Angola, Rafael do Pino, que serviu sob o comando de Ochoa em Angola, o julgamento de Ochoa e De la Guardia foi uma tentativa da liderança política cubana de ocultar seus próprios vínculos com a máfia colombiana do narcotráfico.[8]
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