António Reis (cineasta)
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António Ferreira Gonçalves dos Reis[1] (Valadares, Vila Nova de Gaia, 27 de agosto de 1925 — Lisboa, 10 de setembro de 1991) foi um cineasta e poeta português que se distingue pelo sentido poético da sua obra (ver filmografia). É um dos representantes no filme documentário do movimento do Novo Cinema, que explora as técnicas do cinema directo. Com contemporâneos seus, usando esses meios, empenha-se na prática da etnografia de salvaguarda.
António Reis | |
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Nome completo | António Ferreira Gonçalves dos Reis |
Nascimento | 27 de agosto de 1925 Valadares, Vila Nova de Gaia |
Nacionalidade | Português |
Morte | 10 de setembro de 1991 (66 anos) Lisboa |
Ocupação | Cineasta e poeta |
Trás-os-Montes (1976) é, com as longas-metragens Gente da Praia da Vieira, de António Campos, e Mau Tempo, Marés e Mudança, de Ricardo Costa (cineasta), uma das primeiras docuficções do cinema português. Obras do mesmo ano, tendo como precursoras o O Acto da Primavera (1962), realizado por Manoel de Oliveira e co-realizado por Reis, e Ala-Arriba! (filme) (1948), de Leitão de Barros, caracterizam-se ainda como sendo etnoficções, explorando de modo original os métodos do filme etnográfico.