Aquenáton
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Aquenáton (Akhenaton: "Aquele que louva Aton", "Util a Aton" ou "Usado por Aton")[1] conhecido antes do quinto ano de reinado como Amenófis IV ou em egípcio antigo Amenotepe IV, foi um Faraó da XVIII dinastia do Egito que reinou por dezessete anos e morreu em 1336 ou 1 334 a.C.[2] Principalmente lembrado por abandonar o tradicional politeísmo religioso egípcio e introduzir uma adoração centrada em um único deus, Aton, que é as vezes descrita como monoteísta ou henoteísta.[3] Inscrições antigas ligam Aton ao El Elyon, com a linguagem oficial posterior evitando chamá-lo de um deus, dando a essa deidade um status superior e acima dos meros deuses. Porém essa monolatria foi adotada na nobreza e na realeza, e não a toda população. O monoteísmo nunca existiu no Egito durante o período faraônico
Aquenáton Amenófis IV | |
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Faraó | |
Reinado | 1353 a 1336 a.C. ou 1351 a 1334 a.C. |
Predecessor | Amenófis III |
Sucessor | Semencaré |
Morte | 1336 ou 1334 a.C. Império Novo |
Sepultado em | TA26 ou KV55 |
Consortes | Nefertiti Quia "Dama Jovem" (provavelmente) Taduquipa |
Descendência | Semencaré (possivelmente) Meritaton Mequetaton Anquesenamon Neferneferuaton Taxerite Neferneferuré Setepenré Tutancâmon (provavelmente) |
Dinastia | Décima Oitava |
Pai | Amenófis III |
Mãe | Tí |
Religião | Atonismo (anteriormente politeísmo egípcio) |
Aquenáton tentou distanciar-se do panteão egípcio, porém no final isso não foi aceito. A religião tradicional foi gradualmente restaurada após sua morte. Alguns anos depois, os posteriores faraós da XVIII dinastia, que não tinham direitos claros a sucessão, descreditaram Aquenáton e seus sucessores imediatos, referindo-se a ele como "o faraó inimigo" em registros históricos.
Ele se perdeu da história até que Amarna, local de sua cidade Aquetaton, foi descoberta no século XIX. Escavações iniciais por Flinders Petrie em Amarna iniciaram um interesse no faraó, cuja tumba foi desenterrada em 1907 em escavação de Edward R. Ayrton. O interesse em Aquenáton aumentou depois da descoberta da tumba de Tutancâmon no Vale dos Reis, que provou-se ser filho de Aquenáton em um teste de DNA realizado em 2010. Acredita-se que uma múmia encontrada em KV55 em 1907 seja dele. Entretanto, se tem certeza de que essa múmia e Tutancâmon são relacionados.
O interesse moderno em Aquenáton e sua rainha Nefertiti vem parcialmente de sua conexão como pai de Tutancâmon, o estilo único e de alta qualidade das artes que patrocinava e do interesse na religião que ele tentou fundar.