Atomismo
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Atomismo (em grego clássico: ἄτομον atomon o que não pode ser cortado, indivisível[1][2][3]) é uma filosofia natural que se desenvolveu em várias tradições antigas. Os atomistas teorizaram que a natureza consiste em dois princípios fundamentais: átomo e vazio. Ao contrário de seu homônimo científico moderno em teoria atômica, os átomos filosóficos vêm em uma variedade infinita de formas e tamanhos cada uma delas sendo indestrutíveis, imutáveis e cercadas por um vazio onde colidem com os outros ou se reúnem em juntos formando arranjos. O aglomerado de diferentes formas, arranjos e posições dão origem a várias substâncias macroscópicas no mundo.[4][5]
Referências ao conceito de atomismo e seus átomos são encontrados na Índia antiga e Grécia Antiga. Na Índia as escolas atomistas Jainistas,[6][7] Ajivika e Carvaka remontam ao século VI a.C..[8] As escolas Nyaya e Vaisheshika desenvolveram teorias sobre como os átomos se combinavam para formar objetos mais complexos.[9] No Ocidente, o atomismo surgiu no século V a.C., com Leucipo e Demócrito.[10] A questão sobre se cultura indiana influenciou gregos ou vice-versa, ou se ambos evoluíram de forma independente ainda está em disputa.[11]