Aviação na Primeira Guerra Mundial
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A aviação na Primeira Guerra Mundial, evoluiu rapidamente. Logo depois da era pioneira da aviação, ainda havia vários aspectos a melhorar na aviação. Devido à baixa potência dos motores da época, a carga que podia ser levada pelos aviões era extremamente limitada, e a maior parte das estruturas era feita de madeira e tecido. A combinação desse equipamento rudimentar e a falta de experiência dos engenheiros aeronáuticos, tornavam esses aviões estruturalmente fracos, e não era incomum que eles se partissem em pleno voo, especialmente durante as violentas manobras em combate. Apesar disso, já em 1909, essas máquinas velozes já não eram consideradas brinquedos e sim armas em potencial.
— O céu está prestes a se tornar um novo campo de batalha, tão importante quanto a terra e o mar ... Para conquistar o ar, é necessário privar o inimigo de todos os possíveis meios de voo, atingindo do ar suas bases operacionais e centros produtivos. Nós devemos nos acostumar com essa ideia, e estar preparados.
Em 1911, o capitão Bertram Dickson, o primeiro militar britânico a voar, profetizou corretamente o uso militar da aviação. Ele afirmou que os primeiros aviões iriam ser usados para reconhecimento, mas ele iria forçar cada lado a tentar "impedir ou prevenir o inimigo de obter informações", o que eventualmente vai levar a uma batalha para o controle do ar. Esta foi exatamente a sequencia de eventos que ocorreu poucos anos depois.