Batalha de Isandhlwana
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Batalha de Isandlwana (grafia alternativa: Isandhlwana), em 22 de janeiro de 1879, foi o primeiro grande combate da Guerra Anglo-Zulu, entre o Império Britânico e o Reino Zulu. Onze dias depois que os britânicos começaram a invasão da Zululândia na África do Sul, uma força zulu de cerca de 20 mil guerreiros atacou uma parte da coluna principal britânica constituída por cerca de 1 800 soldados (coloniais e nativos) e talvez cerca de 400 civis.[1] Os zulus estavam equipados principalmente com lanças de ferro (azagaias) e escudos tradicionais,[2] mas também tinham um número significativo de espingardas e rifles antigos,[3] embora eles não tivessem sido formalmente treinados para utilizar este tipo de armamento.[4]
As tropas britânicas e coloniais dispunham das armas mais modernas da época:[5] rifles Martini-Henry e uma artilharia de montanha composta por dois canhões de 76 mm implantados como canhões de campanha,[6][7] bem como uma bateria de foguetes. No entanto, apesar da grande desvantagem tecnológica,[8] os zulus dominaram o inimigo, graças à sua superioridade numérica e falhas de liderança e táctica do lado dos soldados britânicos.[9] O exército britânico perdeu mais de 1 300 soldados e o exército Zulu perdeu cerca de mil homens.[10]
A batalha foi uma vitória decisiva para os zulus e causou a derrota da primeira invasão britânica da Zululândia.[11] O exército britânico sofreu sua pior derrota contra um inimigo indígena e com uma tecnologia muito inferior. A Batalha de Isandlwana acabou por fazer com que os britânicos tomassem uma abordagem muito mais agressiva na Guerra Anglo-Zulu, o que culminou em uma segunda invasão fortemente armada[12] e na destruição das esperanças do rei Cetshwayo de uma paz negociada com os europeus.[13]