Baçorá (Marrocos)
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Baçorá (Basra ou al-Basra), alcunhada de al-Hamra ("a Vermelha") é um sítio arqueológico de Marrocos, a capital de verão dos califas idríssidas entre os séculos VIII e X. Situa-se no noroeste do país, entre Souk El Arbaa e Uazane, a 40 quilómetros da costa atlântica. Seu nome deve-se à cidade de Baçorá (em árabe: al-Basrah), no Iraque. O geógrafo e viajante muçulmano do século X ibne Haucal descreveu a cidade como um centro comercial próspero, cujas principais produções eram algodão e cereais. Suas fortificações de barro vermelho que lhe deram a alcunha foram destruídas em 979, mas a cidade perdurou. Contudo, no tempo de Leão, o Africano (ca. 1494–1554) estava em ruínas.[1] Elas estão a 20 quilómetros a nordeste de Souk El Arbaa, 30 quilômetros a oeste de Uazane e 30 quilômetros a sul de Alcácer-Quibir (distâncias por estrada).
Baçorá Basra, al-Basra, al-Hamra | |
---|---|
Localização atual | |
Localização de Baçorá em Marrocos | |
Coordenadas | 34° 48' 19" N 5° 52' 11" O |
País | Marrocos |
Região | Gharb-Chrarda-Beni Hssen |
Província | Quenitra |
Área | 0,30 km² |
Dados históricos | |
Fundação | entre 796 e 803 |
Abandono | antes do século XVI |
Notas | |
Estado de conservação | ruínas |