Holocausto Canibal
filme de 1980 dirigido por Ruggero Deodato / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Cannibal Holocaust (bra/prt: Holocausto Canibal)[4][5] é um filme italiano[4] de 1980, do subgênero gore, dirigido por Ruggero Deodato, com roteiro Gianfranco Clerici. É estrelado por Robert Kerman, Carl Gabriel Yorke, Francesca Ciardi, Perry Pirkanen e Luca Barbareschi. Influenciado pelas obras Mondo do diretor Gualtiero Jacopetti,[2][6] o filme foi inspirado pela cobertura da mídia italiana com relação aos atos terroristas das Brigadas Vermelhas, cujas reportagens incluíam notícias que Deodato acreditava serem encenadas, uma ideia que se tornou um aspecto central na história do filme.[7] Cannibal Holocaust foi filmado principalmente no território colombiano da floresta Amazônica, com tribos indígenas interagindo com atores americanos e italianos.[8]
Holocausto Canibal | |
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Cannibal Holocaust | |
Cartaz do filme | |
Itália 1980 • cor • 96 min | |
Género | terror[1] aventura[1] drama[1] |
Direção | Ruggero Deodato |
Produção | Franco Palaggi |
Roteiro | Gianfranco Clerici |
Elenco | Robert Kerman Carl Gabriel Yorke Francesca Ciardi Perry Pirkanen Luca Barbareschi |
Música | Riz Ortolani |
Diretor de fotografia | Sergio D'Offizi |
Edição | Vincenzo Tomassi |
Distribuição | United Artists |
Lançamento | 7 de fevereiro de 1980 |
Idioma | inglês espanhol |
Orçamento | US$ 100 mil[2] |
Receita | US$ 2 milhões[3][Nota 1] |
O enredo gira em torno de uma equipe de quatro documentaristas desaparecidos que haviam ido à Amazônia para filmar tribos canibais. Uma missão de resgate, liderada pelo antropólogo da Universidade de Nova Iorque Harold Monroe recupera as fitas de gravações perdidas feitas pelos documentaristas, que uma emissora de televisão americana deseja transmitir. Ao assistir às filmagens, Monroe fica desgostoso com as ações da equipe, e depois de descobrir seus destinos, ele opõe-se à intenção da emissora de transmiti-la. A forma como foram apresentadas as filmagens perdidas da equipe, funcionando de forma semelhante a um flashback, revolucionou o estilo de filmagem found footage, mais tarde popularizado por filmes como The Blair Witch Project (1999).
Cannibal Holocaust é conhecido pela controvérsia e polêmica que causou logo após sua estreia. Depois de ser exibido na Itália, o filme foi apreendido por um magistrado local, e Deodato foi preso por acusações de obscenidade. Posteriormente, ele foi acusado de ter feito um filme snuff, devido aos rumores que afirmavam que certos atores foram realmente mortos. Apesar de o diretor ter sido mais tarde inocentado dessas acusações, o filme foi proibido na Itália, Reino Unido, Austrália e em vários outros países devido à sua representação gráfica de gore, violência sexual e a inclusão de seis mortes e violência real contra animais. Muitos países já revogaram a proibição, mas ele ainda é barrado em vários outros. Essa notoriedade, não obstante, fez com que alguns críticos vissem-no como um comentário social sobre a sociedade civilizada.[9][10][11] No Brasil, o filme foi classificado para maiores de 18 anos.