Caramujo-gigante-africano
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O caramujo-gigante-africano[1] ou caracol-gigante-africano[2][3] (nome científico: Lissachatina fulica) é um molusco da classe dos gastrópodes (Gastropoda). Pertence à subfamília dos acatiníneos (Achatininae) da família dos acatinídeos (Achatinidae).[4] Possui concha cônica marrom ou mosqueada de tons claros. Nativo no leste-nordeste da África, foi introduzido no Brasil em 1983 visando ao cultivo e comercialização do escargô.[5] Esta espécie tem sido considerada uma causa significativa de problemas de pragas em todo o mundo. Internacionalmente, é a espécie invasora que ocorre com mais frequência.[6] Fora de sua área nativa, prospera em muitos tipos de habitat em áreas com climas amenos. Alimenta-se vorazmente e é vetor de fitopatógenos, causando sérios danos às culturas agrícolas e plantas nativas. Compete com taxa de caracóis nativos e é uma praga incômoda de áreas urbanas e espalha doenças humanas.[7] Está em segundo lugar na lista de 100 das espécies exóticas invasoras mais daninhas do mundo[8] e na Lista de espécies invasoras no Brasil.[9]
Caramujo-gigante-africano | |||||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Lissachatina fulica (Férussac, 1821) | |||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||
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