Caso Aída Curi
Assassinato ocorrido no Brasil em 1958 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Caso Aída Curi refere-se ao assassinato de Aída Jacob Curi, de dezoito anos, ocorrido em dia 14 de julho de 1958 no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro.[2]
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Caso Aída Curi | |
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Local do crime | Edifício Rio Nobre, na Avenida Atlântica, Copacabana, Rio de Janeiro |
Data | 14 de julho de 1958 aproximadamente 21h (UTC−3 Brasília) |
Tipo de crime | atentado violento ao pudor tentativa de estupro homicídio |
Vítimas | Aída Curi |
Réu(s) | Ronaldo Guilherme de Souza Castro Cássio Murilo Ferreira Antônio João de Sousa |
Advogado de defesa | Romeiro Neto, Wilson Lopes Santos |
Promotor | Maurílio Bruno de Oliveira Firmo[1] |
Juiz | Souza Netto |
Local do julgamento | Tribunal do Júri, Tribunal de Justiça |
Aída foi levada à força por Ronaldo Castro e Cássio Murilo ao topo do Edifício Rio Nobre, na Avenida Atlântica, onde os dois rapazes foram ajudados pelo porteiro Antônio Sousa a abusar sexualmente da jovem.[3] De acordo com a perícia ela foi submetida a pelo menos trinta minutos de tortura e luta intensa contra os três agressores, até vir a desmaiar.[4] Para encobrir o crime os agressores atiraram a jovem do terraço no décimo segundo andar do prédio tentando simular um suicídio.[5][6] Aída faleceu em função da queda.[7]
Houve três julgamentos.[4] Ao final, Ronaldo Castro foi inocentado da acusação de homicídio, sendo condenado apenas por atentado violento ao pudor e tentativa de estupro.[8] Sua pena foi de oito anos e nove meses.[9] O porteiro, Antônio Sousa, também inocentado da acusação de homicídio, mas condenado pelas outras, desapareceu. Nada mais se soube dele. Já Cássio Murilo, menor de idade na época do crime, foi condenado pelo homicídio de Aída e encaminhado ao Sistema de Assistência ao Menor (SAM),[10] de onde saiu direto para prestar o serviço militar.[11]