Chega
partido político português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Chega[nota 1] (sigla: CH; estilizado em caixa alta)[23] é um partido político português, de ideologia populista, de direita radical, nacionalista, conservador, sendo o seu espectro político definido como sendo de direita[12] a extrema-direita.[1][24][25][26] Ao contrário do que alega no seu manifesto, existe ainda uma inconsistência e indefinição sobre se realmente defende o liberalismo económico.[27] Atualmente, é a terceira maior força política nacional, com o terceiro maior grupo parlamentar na Assembleia da República.
CHEGA | |
---|---|
Presidente | André Ventura |
Vice-Presidentes | António Tânger Corrêa Pedro Frazão Marta Silva |
Adjuntos da Direção | Rui Paulo Sousa Pedro Pinto Patrícia de Carvalho Rita Matias Ricardo Regalla Diogo Pacheco de Amorim |
Fundação | 9 de abril de 2019 (2019-04-09) |
Sede | Lisboa, Portugal |
Ideologia | |
Espectro político | direita[12] a extrema-direita[13][14][15][16][17][18] |
Publicação | Folha Nacional (2022 - presente)[19] |
Ala de juventude | Juventude Chega |
Dividiu-se de | Partido Social Democrata[20] |
Membros | 40 000 (2021)[21] |
Afiliação europeia | Partido Identidade e Democracia[22] |
Assembleia da República | 0000000000000050 50 / 230 |
Parlamento Europeu | 0000000000000000 0 / 21 |
Assembleia Legislativa da Madeira | 0000000000000004 4 / 47 |
Assembleia Legislativa dos Açores | 0000000000000005 5 / 57 |
Presidentes de Câmaras Municipais | 0000000000000000 0 / 308 |
Vereadores Municipais | 0000000000000019 19 / 2 074 |
Cores | Azul escuro |
Sigla | CH |
Símbolo eleitoral | |
Página oficial | |
partidochega.pt | |
A sua inscrição no registo dos partidos foi aceite pelo Tribunal Constitucional português a 9 de abril de 2019,[28] tendo elegido um deputado único nas eleições legislativas portuguesas de 2019, com 1,29% dos votos.
O Chega fez parte da coligação Basta! para as eleições parlamentares europeias de 2019, não elegendo nenhum eurodeputado — com André Ventura como cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Lisboa. Em julho de 2020, aderiu ao grupo europeu Identidade e Democracia (ID).[29]
Nas eleições legislativas de 2022, o partido aumentou a sua contagem de assentos parlamentares (de um para doze), com uma percentagem de 7,18% de votos a seu favor.[30] Na XV legislatura da República Portuguesa o grupo parlamentar do CHEGA, apresentou quatro candidatos a vice-presidente da Assembleia da República (Diogo Pacheco de Amorim, Gabriel Mithá Ribeiro, Rui Paulo Sousa e Jorge Valsassina Galveias) tendo todos sido rejeitados.[31] Nas eleições legislativas de 2024, o partido elegeu 50 deputados, quadruplicando o número de deputados eleitos pelo partido na legislatura anterior. O deputado Diogo Pacheco de Amorim foi eleito vice-presidente da Assembleia da República.[32][33]