Cinéma vérité
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Cinema vérité (UK /ˌsɪnᵻmə ˈvɛrᵻteɪ/, /EUAʔ ˌvɛrᵻˈteɪ/ ,francês: [sinema veʁite] lit.. cinema da verdade) é um estilo de documentário desenvolvido por Edgar Morin e Jean Rouch, inspirado pela teoria de Dziga Vertov sobre Kino-Pravda. Ele combina improvisação com o uso da câmera para revelar a verdade ou destacar sujeitos escondidos por trás da realidade.[1][2][3]
Às vezes é chamado de cinema observacional,[4][5] se entendido como puro cinema direto: principalmente sem a voz narrativa de um locutor. Existem diferenças sutis, mas importantes, entre termos que expressam conceitos semelhantes. O cinema direto se preocupa principalmente com a gravação de eventos em que o sujeito e o público não percebem a presença da câmera: operando dentro do que Bill Nichols,[6] um historiador e teórico americano do documentário, chama de "modo observacional", uma mosca na parede. Muitos, portanto, veem um paradoxo em chamar a atenção para a presença da câmera e, simultaneamente, interferir na realidade que ela registra ao tentar descobrir uma verdade cinematográfica.