Conflito Hatfield-McCoy
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O conflito Hatfield-McCoy envolveu duas famílias na divisa dos estados norte-americanos de Virgínia Ocidental e Kentucky, na região do rio Tug, na bacia do Big Sandy. O mortal confronto entre as famílias Hatfield e McCoy se tornou parte do folclore dos Estados Unidos, como um símbolo de honra, justiça e vingança sendo levadas até as últimas consequências.[1]
Conflito Hatfield-McCoy | |||||||||
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Área do conflito, ao longo do rio Tug (à direita), na bacia do Big Sandy. | |||||||||
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Participantes do conflito | |||||||||
Família Hatfield e aliados | Família McCoy e aliados | ||||||||
Líderes | |||||||||
Devil Anse Hatfield "Crazy Jim" Vance † Cap Hatfield Bill Dempsey † Emanuel Willis Wilson Valentine "Wall" Hatfield |
Randolph McCoy Perry Cline Franklin "Bad Frank" Phillips Simon Bolivar Buckner | ||||||||
Baixas | |||||||||
4 Hatfields mortos 4 apoiadores mortos |
7 McCoys mortos |
Randolph "Randall" McCoy, patriarca de sua família, era neto de um imigrante irlandês (que também tinha descendência escocesa) chamado William McCoy. Eles eram assentados no estado de Kentucky, perto do rio Tug.[2] Já os Hatfields, liderados por William Anderson "Devil Anse" Hatfield (descendentes de ingleses, suecos, escoceses e irlandeses), eram originários da Virgínia Ocidental.[3] [4]
A maioria dos Hatfields, que viviam no Condado de Mingo, na Virgínia Ocidental, lutaram pelos Confederados durante a Guerra Civil Americana; muitos McCoys, que viviam no Condado de Pike, no Kentucky, também lutaram pela Confederação,[5] com a exceção de Asa Harmon McCoy, que lutou pela União. De fato, a primeira morte do conflito Hatfield-McCoy começou quando Asa Harmon retornou da guerra e foi morto por simpatizantes da causa confederada. Devil Anse Hatfield foi inicialmente suspeito pelo assassinato, mas depois foi descoberto que ele tinha um álibi. Seu tio, Jim Vance, foi o provável autor do crime. Logo em seguida, no meio dessa crescente animosidade, questões de disputas de terras e patrimônio levou a mais mortes e a escalada da violência entre as famílias, que deixou pelo menos quinze pessoas mortas.[6]