Corsário
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Um corso ou corsário (do italiano "corsaro": comandante de navio que ataca navios) era alguém que, por missão ou através da carta de corso (ou carta de marca) de um governo, estava autorizado a pilhar navios de outra nação, aproveitando o fato de as transações comerciais basearem-se, à época, na transferência material das riquezas. Teoricamente, era um pirata legalizado, reconhecido pela lei internacional.
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Os corsos eram usados como um meio fácil e barato para enfraquecer o inimigo, por perturbar as suas rotas marítimas. Com os corsos, os países podiam enfraquecer os seus inimigos sem ter de arcar com os custos relacionados com a manutenção e construção naval.
Sempre que um navio corso fosse capturado, este tinha de ser levado a um Tribunal Almirantado, onde tentava assegurar de que era um verdadeiro corso. Contudo, era comum os corsos serem apresados e executados como piratas pelas nações inimigas. Grande parte das vezes, os piratas, quando apanhados pela suposta vítima, tentavam usar uma carta de corso ilegal. Por vezes, no seu país de origem, os corsos eram considerados autênticos heróis, tal como Sir Francis Drake, que, graças aos fabulosos tesouros que arrecadou para a Inglaterra, foi tornado Cavaleiro por Isabel I de Inglaterra.
Um discípulo famoso de Sir Francis Drake (O El Dragón, como era chamado entre os espanhóis), foi Sir Thomas Cavendish, outro importante corsário e circum-navegador britânico. Cavendish atacou cidades brasileiras como Santos, São Vicente, Ilha Grande e Vitória do Espírito Santo.
Já durante as cruzadas, os corsários sarracenos eram chamados pelos cruzados de "corsários berberes". Estes corsários estavam autorizados pelos seu governos a pilhar as rotas marítimas dos países cristãos. Inicialmente, os corsários malteses lutavam pela religião, mas, algum tempo depois, as crescentes recompensas da pirataria atraíram mais. Rapidamente, os corsários malteses se tornaram piratas experientes, sem interesse nos ideais religiosos.