Código Taihō
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O Código Taihō ou Código de Taihō (大宝律令, Taihō-ritsuryō?) foi uma reorganização administrativa editada em 701 no Japão, ao final do Período Asuka.[1] Foi historicamente um dos Ritsuryō-sei (律令制, ritsuryō-sei?). Foi compilado sob a direção do Príncipe Osakabe, Fujiwara no Fuhito e Awata no Mahito a pedido do Imperador Monmu e, assim como outros projetos do governo daquele período, foi largamente uma adaptação do sistema de governo da Dinastia Tang da China.
O estabelecimento do Código Taihō foi um dos primeiros eventos a incluir o Confucionismo como um elemento significante do código japonês de ética e governo. O código foi revisado durante o Período Nara para acomodar algumas práticas e necessidades japonesas da administração. A edição revisada foi nomeada Código Yōrō (養老律令, Yōrō-ritsuryō?)[2]. A maior parte do trabalho no Código Yōrō foi concluída em 718. Entretanto, em alguns elementos do código, a lógica e a moral chinesa foram levadas a extremos.
O Código Taihō tinha apenas duas grandes diferenças em relação ao modelo Tang. Primeiro, estatutos sociais e posições no governo se baseavam na hereditariedade, como sempre foi na tradição japonesa, não no talento, como faziam os chineses. Segundo, os japoneses rejeitaram o conceito chinês de "Mandato do Céu," afirmando que o poder do Imperador vem da sua descendência imperial, não de sua justiça como líder.
Acredita-se que o código foi baseado no Código de Yonghui (永徽律令, Yonghui lu ling?), editado em 651 pelo (Imperador Yonghui).