Damião de Góis
historiador e humanista, epistológrafo, viajante, diplomata e alto funcionário régio português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Damião de Góis (Alenquer, 2 de fevereiro de 1502 – Alenquer, 30 de janeiro de 1574), historiador e humanista, epistológrafo, viajante, diplomata e alto funcionário régio, foi figura ímpar e uma das personalidades mais relevantes do Renascimento em Portugal.[1] De cultura enciclopédica e dotado de um dos espíritos mais abertos e críticos da sua época, pode ser considerado como um verdadeiro traço de união entre Portugal e a Europa culta do século XVI.[2][3][4] Foi hóspede de Erasmo de Roterdão e privou com humanistas como Glareanus, Veit Amerbach, Albrecht Dürer, Sebastian Münster, os cardeais Pietro Bembo e Jacopo Sadoleto e o historiador e geógrafo Giovàn Battista Ramùsio. Conheceu Inácio de Loyola. Frequentou a Universidade de Pádua, entre 1534 e 1539, e completou a sua formação no Colégio Trilingue da Universidade de Lovaina. Casou com Johanna van Hargen, de família abastada, filha de um conselheiro flamengo da corte de Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico.
Damião de Góis | |
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Damião de Góis em desenho de Albrecht Dürer, Galeria Albertina, Viena. | |
Nome completo | Damião de Góis |
Nascimento | 2 de fevereiro de 1502 Alenquer, Distrito de Lisboa |
Morte | 30 de janeiro de 1574 (71 anos) |
Nacionalidade | Português |
Cônjuge | Joana van Hargen |
Ocupação | Historiador e Humanista |
Assinatura | |