A Defesa da Ponte de Amarante foi um dos episódios mais marcantes da Segunda Invasão Francesa. De 18 de Abril a 2 de Maio de 1809, um exército formado por unidades das tropas regulares recentemente reorganizadas (tinham sido dissolvidas por ordem de Junot durante a Primeira Invasão Francesa), por regimentos de milícias, muitas ordenanças e civis voluntários, com grandes deficiências em armamento e equipamentos, com falta de oficiais e pouca instrução, sob comando do general Silveira, imobilizou parte importante das forças de Soult[3] ao longo da linha do Tâmega. A sua acção ajudou a manter o isolamento daquelas forças francesas que ficaram, assim, impossibilitadas de contactar com outras forças da mesma nacionalidade localizadas em Espanha. Além disto, permitiu ganhar tempo para organizar o exército anglo-luso que iria expulsar os franceses de Portugal.
Factos rápidos Guerra Peninsular no âmbito das Guerras Napoleónicas, Beligerantes ...
Defesa da Ponte de Amarante |
Guerra Peninsular no âmbito das Guerras Napoleónicas |
Data |
18 de Abril a 2 de Maio de 1809 |
Local |
Amarante, Portugal |
Desfecho |
Vitória táctica das forças francesas. Avanço francês fortemente retardado; triunfo estratégico para Portugal. |
Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
7.500 |
± 4.000 homens, essencialmente milicianos |
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Baixas |
Desconhecidas.[2] |
211 mortos 114 feridos 10 bocas de fogo de artilharia. |
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