Delcídio do Amaral
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Delcídio do Amaral Gómez GOMM • GOMD (Corumbá, 8 de fevereiro de 1955) é um engenheiro eletricista e político brasileiro filiado ao Partido Renovação Democrática (PRD). Foi ministro de Minas e Energia do Brasil durante o governo Itamar Franco. Pelo Mato Grosso do Sul, foi senador por dois mandatos e secretário de Infraestrutura durante o governo Zeca do PT.
Delcídio do Amaral | |
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Foto oficial de Delcídio como senador. | |
Senador pelo Mato Grosso do Sul | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 a 10 de maio de 2016[lower-alpha 1] |
Secretário de Infraestrutura e Habitação do Mato Grosso do Sul | |
Período | 24 de outubro de 2001 a 4 de abril de 2002 |
Governador | Zeca do PT |
Antecessor(a) | Vander Loubet |
Sucessor(a) | Maurício Gomes de Arruda |
Ministro de Minas e Energia do Brasil (interino) | |
Período | 21 de setembro de 1994 a 1º de janeiro de 1995 |
Presidente | Itamar Franco |
Antecessor(a) | Alexis Stepanenko |
Sucessor(a) | Raimundo Mendes de Brito |
Dados pessoais | |
Nascimento | 8 de fevereiro de 1955 (69 anos) Corumbá, MS |
Prêmio(s) | |
Partido | |
Profissão | engenheiro eletricista político |
Delcídio do Amaral | |
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Crime(s) | obstrução de justiça |
Pena | prisão preventiva |
Situação | prisão revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) |
Líder no senado pelo Partido dos Trabalhadores (PT),[3] foi também filiado ao Partido Trabalhista Cristão (PTC).[4] Em agosto de 2019, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Engenheiro eletricista, participou da construção e montagem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Foi ministro de Minas e Energia no governo Itamar Franco e diretor da Petrobras no governo Fernando Henrique Cardoso.[5]
Foi preso em flagrante em 25 de novembro de 2015, no contexto da crise política no país, por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato ao tentar impedir uma delação premiada do ex-executivo da Petrobras, Nestor Cerveró,[6] e em 21 de julho de 2016, foi denunciado pelo Ministério Público Federal em Brasília por obstrução à justiça na Lava Jato.[7] Em 28 de julho de 2016, o MPF pediu novamente a prisão de Delcídio por descumprir as regras impostas pelo Supremo Tribunal Federal.[8]
Em maio de 2016, teve o mandato de Senador cassado por 74 votos a favor, uma abstenção, nenhum voto contrário, tornando-o inelegível por 11 anos.[9] Em 12 de julho de 2018, foi absolvido, pela Justiça Federal,[10] e registrou sua candidatura a uma vaga no Senado Federal pelo Mato Grosso do Sul em 17 de setembro de 2018.[11] No entanto, em 7 de outubro, não obteve os votos necessários para se eleger.[12]