Designação de planeta menor
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Uma designação formal de planeta menor é, em sua forma final, uma combinação número-nome dada a um planeta menor (asteroide, centauro, objeto transnetuniano e planeta anão, mas não cometa). Essa designação sempre apresenta um número inicial (catálogo ou número IAU) atribuído a um corpo, uma vez que seu caminho orbital esteja suficientemente seguro (a chamada "numeração"). A designação formal é baseada na designação provisória do planeta menor, que foi previamente atribuída automaticamente quando foi observada pela primeira vez. Posteriormente, a parte provisória da designação formal pode ser substituída por um nome (o chamado "nomenclatura"). As designações formais e provisórias são supervisionadas pelo Minor Planet Center (MPC), um ramo da União Astronômica Internacional (IAU).[1]
Atualmente, um número é atribuído somente após a órbita ter sido assegurada por quatro oposições bem observadas.[2] Para objetos incomuns, como asteroides próximos da Terra (NEAs), a numeração já pode ocorrer após três, talvez até apenas duas, oposições.[2] Entre mais de meio milhão de planetas menores que receberam um número,[3] apenas cerca de 20 mil (ou 4%) receberam um nome. Além disso, aproximadamente 400.000 planetas menores nem sequer foram numerados.[3]
A convenção para satélites de planetas menores, como a designação formal (87) Sylvia I Romulus para a lua do asteroide Romulus, é uma extensão da convenção numeral romana que tinha sido usada, dentro e fora, para as luas dos planetas desde a época de Galileu. Os cometas também são gerenciados pelo MPC, mas usam um sistema de catalogação diferente.