Deus
entidade divina, ser supremo e principal objeto da fé / De Wikipedia, a enciclopédia livre
Deus é um conceito de Ser Supremo presente em diversas religiões monoteístas, henoteístas ou politeístas, sendo geralmente definido como o espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo.[1] O conceito de Deus, conforme descrito pelos teólogos, geralmente inclui os atributos da onisciência (todo conhecimento), a onipotência (poder ilimitado), a onipresença (presente em todos os lugares), a simplicidade divina e a existência eterna e necessária. Muitos teólogos também descrevem Deus como sendo onibenevolente (perfeitamente bom) e amoroso.
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Deus | ||||||
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Conceitos gerais |
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Em religiões particulares
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Tópicos relacionados
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É mais frequentemente descrito como incorpóreo (imaterial)[2] e sem gênero,[3][4] embora muitas religiões descrevam Deus usando a terminologia masculina, através do uso de termos como "Ele" ou "Pai", sendo que algumas religiões (como o judaísmo) atribuem apenas um "gênero" puramente gramatical a Deus. A incorporeidade e a corporeidade de Deus estão relacionadas a concepções de transcendência (estar fora da natureza) e imanência (estar na natureza, no mundo) de Deus, com posições de síntese como o panenteísmo e a "transcendência imanente" da teologia chinesa.
Deus foi concebido como pessoal ou impessoal. No pensamento monoteísta, Deus é o Ser Supremo e principal foco de fé.[2] No teísmo, Deus é o criador e sustentador do Universo, enquanto no deísmo, Deus é o criador, mas não o sustentador do Universo. No panteísmo, Deus é o próprio Universo. No ateísmo, Deus não existe, enquanto é considerado incognoscível no contexto do agnosticismo. Deus também foi concebido como a fonte de todas as obrigações morais".[2] Muitos filósofos notáveis desenvolveram argumentos a favor e contra a existência de Deus.[5]
As muitas concepções diferentes de Deus e as reivindicações concorrentes quanto às suas características, objetivos e ações levaram ao desenvolvimento de ideias do pandeísmo[6][7] ou de uma filosofia perene, que postula que existe uma verdade teológica subjacente, a qual todas as religiões expressam um entendimento parcial, e a respeito da qual "os devotos nas diversas grandes religiões do mundo são, de fato, adorando o mesmo Deus, mas através de conceitos diferentes que se sobrepõem ou com imagens mentais diferentes Dele."[8]
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