Dialética Erística
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Como vencer um debate sem precisar ter razão – em 38 estratagemas, ou simplesmente Dialética Erística, é um importante, porém inconcluso, acréscimo do sistema filosófico de Arthur Schopenhauer, publicado póstumo por Julius Frauenstädt. Nele, Schopenhauer analisa os "principais esquemas argumentativos enganosos que os maus filósofos utilizam, com razoável sucesso, para persuadir o público de que 2 + 2 = 5",[1] baseando-se, principalmente, nos Tópicos de Aristóteles. Mencione-se que, por dialética erística, termo que constitui o subtítulo do livro, Schopenhauer entende "a arte de discutir, mais precisamente a arte de discutir de modo a vencer, e isto Per fas et nefas (por meios lícitos ou ilícitos)".[2]
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O manuscrito quase acabado, encontrado sem título na casa de Schopenhauer (1788-1860), foi publicado em 1864 por Julius Frauenstädt com o Título “Eristische Dialektik: Die Kunst, Recht zu behalten”. A obra já foi publicada em português sob vários títulos, tais como “Dialética”, “Dialética Erística”, “A Arte de ter razão" e mais recentemente com “Como vencer um debate sem precisar ter razão – em 38 estratagemas[3]” em nova tradução pela Montecristo Editora, que se tornou sucesso de vendas.