Dinastia carolíngia
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A Dinastia Carolíngia é a designação dada ao período do reinado, durante a Idade Média, em grande parte da Europa, dos reis Francos que sucederam a Dinastia Merovíngia.[1] Oficialmente inicia-se no ano 751, século VIII, com a promulgação, em ofício da Igreja Católica pelo Papa Zacarias, a Pepino, o Breve, como rei dos francos — de 751 a 768 (na história esta vem a ser a primeira investidura como soberano por determinação de um pontífice). Com a morte de Pepino, o Breve, assume o Trono o filho dele Carlos Magno após a morte prematura de seu irmão Carlomano. Carlos Magno executa várias conquistas e expande o reino para o Leste Europeu, que dominou uma vasta região, chegando até a atual Polônia. A dinastia dos reis carolíngios manteve o poder e soberania, regionalmente, nas atuais: Itália até o ano de 887, Alemanha até 911 e na França até 987.
Pipinida
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Arnulfida
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Carolíngia
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Após o Tratado de Verdun (843)
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O Reinado da Dinastia Carolíngia nas regiões da atual Itália compreende-se até Carlos, o Gordo que reunificou o império sendo assim o último imperador a reinar na Itália. Sobre a Regência dos Carolíngios na Itália até 911, data que se choca com o Tratado de Saint-Clair-sur-Epte, que foi uma negociação do rei Carlos, o simples, e Rollo líder dos vikings, para que ficassem com a Nêustria e vivessem em paz. Nesse mesmo ano a monarquia na Germânia se tornou eletiva, no qual os governantes dos ducados (duques) decidiam quem iria se tornar Rei. Por fim a dinastia “vai a óbito” com a morte de Luís V, que morre de causas incertas e passa o reinado para Hugo Capeto. Esses foram episódios que ilustram de forma gradativa a perda de território da Dinastia Carolíngia que levou ao seu esfacelamento.