Dinastia sargônida
dinastia fundada por Sargão II em 722 a.C. / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A dinastia sargônida foi a dinastia governante final da Assíria, governando como reis da Assíria durante o Império Neoassírio por pouco mais de um século, desde a ascensão de Sargão II em 722 a.C. até a queda da Assíria em 609 a.C. Embora a Assíria acabasse caindo durante seu governo, a dinastia sargônida governou o país durante o ápice de seu poder e os três sucessores imediatos de Sargão II, Senaqueribe (r. 705–681 a.C.), Assaradão (r. 681–669 a.C.) e Assurbanípal (r. 681–669 a.C.) são geralmente considerados três dos maiores monarcas assírios. Embora a dinastia englobe sete reis assírios, dois reis vassalos na Babilônia e vários príncipes e princesas, o termo "sargônidas" às vezes é usado apenas para Senaqueribe, Assaradão e Assurbanípal.
Dinastia sargônida | |
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liblibbi Šarru-kīn[nota 1] | |
Estela com a representação de um príncipe herdeiro sargônida, c. 704–681 a.C., exibido no Museu Metropolitano de Arte | |
Status | Extinta |
Estado | Assíria Babilônia |
Título | Rei da Assíria Rei da Babilônia Rei das Terras Rei da Suméria e Acádia Rei dos Quatro Cantos Rei do Universo Rei dos reis do Egito e Cuxe |
Origem | |
Fundador | Sargão II |
Fundação | 722 a.C. |
Casa originária | Dinastia adasida (?) |
Etnia | assíria |
Atual soberano | |
Último soberano | Assurubalite II |
Dissolução | c. 608–606 a.C. |
Linhagem secundária |
Embora a dinastia sargônida abranja apenas os reinados de alguns reis, seu governo viu as fronteiras do império crescerem para abranger todo o Antigo Oriente Próximo, o Mediterrâneo Oriental, a Ásia Menor, o Cáucaso e partes da península arábica e do Norte da África, e eles testemunharam a subjugação de rivais como Babilônia, Elão, Pérsia, Urartu, Lídia, os medos, frígios, cimérios, Israel, Judá, Fenícia, a Caldeia, Canaã, o Império Cuxita, os árabes e o Egito, como rivais da Assíria, foram completamente conquistados ou feitos vassalos.
Após a reconquista da Babilônia por Sargão II em 710 a.C., os sargônidas também governaram periodicamente como reis da Babilônia, embora às vezes preferissem designar reis vassalos. Babilônia provou ser notoriamente difícil de controlar, com a cidade e as terras vizinhas no sul da Mesopotâmia se rebelando repetidamente contra os reis sargônidas, apesar de vários métodos diferentes serem tentados para apaziguar os babilônios. A revolta final, por Nabopolassar em 626 a.C., conseguiu estabelecer um novo reino independente, o Império Neobabilônico, que menos de duas décadas depois destruiria o Império Neoassírio e acabaria com o governo da dinastia sargônida. Os babilônios se aliaram aos medos, também rivais dos assírios, e embora a guerra medo-babilônica contra o Império Assírio foi indecisa no início, a Queda de Nínive e a morte do rei Sinsariscum em 612 a.C. foi um golpe mortal para o Império Assírio. O sucessor de Sinsariscum, Assurubalite II, reuniu o que restava do exército assírio na cidade de Harã, mas perdeu a cidade para seus inimigos em 610-609 a.C. e foi derrotado na tentativa de retomá-la em 609 a.C., encerrando o governo da dinastia sargônida e da Assíria quase dois milênios de história como entidade política independente.