Disjunção prismática
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Disjunção prismática, ou disjunção colunar, é a designação dada em geologia e geomorfologia às formações constituídas por grandes prismas de rocha separadas por diaclases paralelas que se formam em resultado das tensões que se geram durante o processo de arrefecimento de massas de magma ou lava.[1][2][3] Dada a sua origem, as formações colunares resultantes ocorrem exclusivamente em rochas ígneas do tipo vulcânico e subvulcânico, sendo mais frequente nos basaltos, especialmente quando em escoadas lávicas espessas, em lagos de lava ou no material que preenche as chaminés vulcânicas. Quando o material arrefece em camadas de espessura uniforme, as diaclases formam-se perpendicularmente à superfície de arrefecimento e resultam na formação de estruturas colunares aprumadas, de lados perfeitamente paralelos e secção perfeitamente hexagonal,[4] razão pela qual as colunas de 6 lados são as de ocorrência mais comum. Quando a espessura varia lateralmente, formam-se colunas que podem variar em direcção e em espessura e apresentar diferente número de lados, mais frequentemente de 5 a 7.