Dã (vodum)
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Dã[1] (Dan), também chamado de Dambê (em fom: Da(n)gbe) ou Dambuê,[2] é um vodum maí representado na forma de uma serpente arco-íris.[3] É equivalente ao loá Dambalá do tambor de Mina e vodu haitiano e o orixá Oxumarê do candomblé.[4] É entendido como símbolo da continuidade, riqueza, fortuna, força vital, movimento e tudo que é alongado. É tido como a serpente que morde a própria cauda, gerando um circuito fechado, e que sustenta a terra, impedindo que se desintegre. É tanto macho como fêmea. Contas azuis de nome Nana ou pedras de Aigri são comumente denominadas Dã Mi (excremento de Dã) e são deixadas por ele no chão conforme passa. Diz-se que valem seu peso em ouro.[3]
Seu assento fica fora das casas e templos. É representado por dois potes, um macho, encimado por pequenos chifres, e outro fêmea. Por também habitar algumas árvores, nos pés destas são postos seus símbolos. Dã serve como protetor e auxiliar dos demais voduns, sobretudo de Quevioço, a quem ajudou a subir ao céu quando desceu à terra. Representa ainda antepassados muito distantes cujos nomes foram esquecidos.[3] No candomblé jeje, é cultuado sob o nome de Bessém (em fom: Gbesen).[5]