Ernesto Sampaio
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Ernesto Sampaio (Lisboa, 10 de Dezembro de 1935 – Lisboa, 5 de Dezembro de 2001) foi um poeta, tradutor, bibliotecário, jornalista, actor e professor do ensino secundário português.
Foi um dos grandes teóricos e exegetas do surrealismo. Apesar de pouco conhecido dos leitores, é um nome indispensável para o conhecimento das margens da literatura portuguesa contemporânea, ao lado de Mário Cesariny, Herberto Helder ou António Maria Lisboa; foi um dos colaboradores da revista Pirâmide [1] (1959-1960) dirigida por Carlos Loures.
Ernesto Sampaio | |
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Nascimento | 10 de dezembro de 1935 Lisboa, Portugal |
Morte | 5 de dezembro de 2001 (65 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Poeta, tradutor, bibliotecário, jornalista, actor e professor |
Prémios | Prémio Jacinto do Prado Coelho (1988) |
Como jornalista trabalhou nas redacções do «Diário de Notícias» e, de 1980 até à sua extinção, no vespertino «Diário de Lisboa».Por altura da sua morte, colaborava no suplemento «Mil Folhas», do «Público», onde exercia a função de crítico teatral. Foi tradutor de Artaud, Éluard, Breton, Péret, Arrabal, Ionesco, Thomas Bernhard, Arthur Adamov, Walter Benjamin, Oscar Wilde, Eliot, etc. Era marido da actriz Fernanda Alves, a quem sobreviveu apenas um ano e cuja morte lhe inspirou o seu último livro Fernanda.