Expressionismo alemão
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O expressionismo alemão (alemão: Deutscher Expressionismus) consistia em uma série de movimentos criativos relacionados na Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial, que atingiu o auge em Berlim durante a década de 1920. Esses desenvolvimentos na Alemanha foram parte de um movimento expressionista maior na cultura do norte e centro da Europa em áreas como arquitetura, dança, pintura, escultura e cinema. Este artigo trata principalmente da evolução do cinema expressionista alemão antes e imediatamente após a Primeira Guerra Mundial, aproximadamente de 1910 a 1930.
Foi um estilo cinematográfico cujo auge se deu na década de 1920, que caracterizou-se pela distorção de cenários e personagens, através da maquiagem, dos recursos de fotografia e de outros mecanismos, com o objetivo de expressar a maneira como os realizadores viam o mundo.
O expressionismo, cuja origem podemos remontar a fortes evidências em Van Gogh,[1] se estendeu por quase todas as artes, como o cinema e a pintura, e caracteriza-se pela distorção da imagem (uso de cores vibrantes e remetentes ao sobrenatural), do retorno ao gótico e a oposição a uma sociedade imersa no desolador cenário do racionalismo moderno, pregador do trabalho mecânico. As vibrantes e alucinógenas pinturas expressam um desligamento com o real, a prioridade do "eu" e sua visão pessoal do mundo.
Tal identidade de uma arte de crise se intensifica ao coincidir com a instalação da frágil República de Weimar após uma catastrófica guerra perdida e um humilhante Tratado de Versalhes, que arruinou a nação alemã, o que contribuiu não apenas para formar uma nova proposta de postura estética, mas também uma moral de enfrentamento das autoridades (foi por essa razão que os nazistas consideraram o expressionismo uma arte decadente). O Nazismo e a própria Segunda Guerra Mundial destruíram muitas destas obras.