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jornalista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Fábio Pannunzio (Uberlândia, 18 de junho de 1961) é um jornalista brasileiro. Repórter de veículos da mídia eletrônica há quase quatro décadas, sagrou-se vencedor de duas edições do prestigiado Prêmio Esso (2012 e 2014) e mereceu uma menção honrosa em 2015. Também foi o grande vencedor do Prêmio Íris América, da Academia de Televisão da Espanha, em 2017.
Fábio Pannunzio | |
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Pannunzio durante uma entrevista com Michel Temer no Canal Livre em 2015. | |
Nome completo | Fábio Pannunzio |
Nascimento | 18 de junho de 1961 (63 anos) Uberlândia, MG, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Jornalista |
Página oficial | |
http://www.pannunzio.com.br/ |
Nascido em Uberlândia, Minas Gerais, em 18 de junho de 1961. Graduou-se em Comunicação social pela Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, e iniciou sua carreira em 1981, na Rádio Jovem Pan. Migrou para a televisão em 1984 e trabalhou nas principais redes abertas do país. Autor de várias reportagens investigativas, foi ele quem descobriu a rota de fuga do empresário PC Farias no Cone Sul e localizou o paradeiro da fraudadora da Previdência Social Jorgina de Freitas, na Costa Rica.[carece de fontes]
Pannunzio foi o primeiro repórter da TV brasileira a ser admitido pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia em seus acampamentos, em plena selva colombiana. A experiência forneceu matéria-prima para o livro A Última Trincheira, lançado pela Editora Record em 2001.[carece de fontes]
Atualmente, Fábio Pannunzio reside em São Paulo e foi o âncora titular do Jornal da Noite, que assumiu no dia 3 de outubro de 2016 com a saída de Bóris Casoy. Também apresentava diariamente o noticiário Bastidores do Poder, na Rádio Bandeirantes, ao lado de Thays Freitas e Pedro Campos. Anteriormente, por um ano e meio, foi um dos comentaristas do prestigiado programa Jornal Bandeirantes Gente, junto com José Paulo de Andrade, Salomão Ésper e Rafael Colombo. Foi também o apresentador titular do dominical Canal Livre, exibido pela Rede Bandeirantes de Televisão. Também foi apresentador eventual do Jornal da Band, chegando a ser titular de forma interina em 2019, devido a morte de Ricardo Boechat. Em 04 de setembro, ele deixou a Band por motivos de saúde, após ter sofrido um infarto.
O jornalista edita o Blog do Pannunzio [1], que tem como foco a política e a crítica de qualquer forma de corrupção. Criou, com a blogueira Adriana Vandoni, do blog Prosa e Política [2], a Permuta de Censura, movimento de blogueiros censurados para 'permutar' a publicação de matérias na Internet: aquilo que um não podia postar, o outro postava e vice-versa.
Com isso, atraiu a ira do deputado estadual José Geraldo Riva, do PSD de Mato Grosso, que o processou civil e criminalmente quatro vezes. Riva, o político mais processado do Brasil, tem contra si um passivo judicial de quase duas centenas de ações por improbidade administrativa, corrupção, peculato e outros crimes graves. Está inelegível porque foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e não mais poderá ser candidato a cargo público. Teve dois mandatos cassados pela Justiça Eleitoral após ser condenado por compra de votos. Encontra-se afastado, por determinação judicial, da presidência da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso. Os processos do parlamentar contra o jornalista ainda não foram julgado em primeira instância. enquanto isso, Riva foi preso no curso da Operação Ararath, da Polícia Federal, acusado dos mesmos crimes pelos quais o jornalista o denunciou.[3]
Os blogs editados por Fábio Pannunzio também cedem espaço ao debate ideológico com jornalistas favoráveis ao Partido dos Trabalhadores e ao governo federal. Em defesa do colega Heraldo Pereira, qualificado como "negro de alma branca" pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, Pannunzio criou o acrônimo BESTA, que se desdobra em "Blogosfera Estatal".[4] O neologismo confronta o acrônimo PIG (Partido da Imprensa Golpista), disseminado por Amorim.
Pannunzio também teve problemas com os tucanos. Foi processado pelo ex-secretário Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, depois que denunciou, em seu blog, junto com o colega Sandro Barboza, da TV Bandeirantes, a conduta de uma equipe de delegados-corregedores da Polícia Civil, que algemou e despiu uma escrivã acusada de concussão. A SSP-SP saiu em defesa dos corregedores, o que gerou revolta e indignação entre a população. Em decorrência disso, a Corregedora da Polícia Civil, Maria Inês Trefiglio Valente, foi demitida pelo governador Geraldo Alckmin.[5] [6]
Fábio Pannunzio também responsabilizou a truculência de Ferreira Pinto pelo aumento do número de chacinas promovidas na periferia por grupos de mascarados (muitos deles policiais à paisana) e por execuções de policiais, realizadas pelo crime organizado, em revide. O então secretário o processou, pedindo R$ 80 mil de indenização por danos morais. O jornalista foi absolvido em julgamento antecipado, mas seu blog passou sete meses fora do ar por causa da censura ao post que foi objeto da lide. [7] O ex-secretário recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Pannunzio foi absolvido por unanimidade. [8]
Em quase 33 anos de jornalismo investigativo, o jornalista jamais foi condenado pelas reportagens que produziu, mas foi condenado civilmente a indenizar a Igreja Universal do Reino de Deus e o Bispo Edir Macedo ao fazer críticas, durante uma reportagem, e acusando a IURD de tráfico internacional de crianças.[9]
Após se envolver em discussão por uma rede social com o Secretário de Comunicação do Governo Bolsonaro, Pannunzio deixou os quadros da TV Band em 04/09/2019, contudo, alegou motivos de saúde e anunciou novos projetos na internet[10].
Na madrugada de segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016,[11] por volta das 04:45 da manhã,[carece de fontes] o jornalista estava dentro de um táxi que acabava de pegar e foi alvo de três assaltantes na esquina da Av. Duquesa de Goiás com a Avenida Boaventura José Rodrigues, em São Paulo, que foi abordado por três assaltantes.[carece de fontes] Pannunzio, que relatou o episódio nas redes sociais e publicou uma foto da bala e do vidro do carro quebrado.[11]
Na ocasião, disse:
“ | "Para quem vive em uma cidade violenta e sem governo como São Paulo a vida está sempre por um triz. Hoje de manhã, às quinze para as cinco, o táxi que eu acabava de pegar foi alvo de três assaltantes na esquina da condessa de Goiás com a avenida Boaventura José Rodrigues, no Real Parque."[11] (…) "É um dos pontos críticos com maior incidência de crimes violentos da Zona Oeste. A polícia deveria estar permanentemente por ali, mas não estava, nunca está. O motorista, que já havia sido vítima de um assalto violento, jogou o carro em cima de um dos três ladrões, que atirou. "[11] (…) "A bala atravessou o parabrisa e passou entre os meus cabelos. Foi por bem pouco mesmo. Compartilho essa experiência aterradora aqui para tentar criar um elemento de pressão que convença o governo do estado a fazer o que tem que ser feito: patrulhamento preventivo nas áreas de risco. Sem isso, a desgraça é apenas uma questão de tempo. Não tivesse tido tanta sorte, eu agora seria mais um caso a engrossar as estatísticas da secretaria de segurança.''[11] |
” |
Ano | Nome | Função | Emissora |
---|---|---|---|
1986-91 | SPTV | Repórter | TV Globo |
1991-92 | NETV | ||
1992-97 | Jornal Bandeirantes | Rede Bandeirantes | |
1997-99 | Jornal da Globo | TV Globo | |
1999-16 | Jornal da Band | Rede Bandeirantes | |
2000-01 | Fatos de Domingo | Apresentador | |
2003-04 | Jornal 10 | Canal 21 | |
2016-19 | Jornal da Noite | Rede Bandeirantes | |
2019 | Jornal da Band |
Fábio Pannunzio é piloto privado de aviões, tendo completado sua formação no Aeroclube de São Paulo[14] e obteve seu brevê em dezembro de 2012.[carece de fontes]
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