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A Fábrica Nacional de Vagões foi uma indústria ferroviária, sendo a primeira fabricante de vagões do Brasil, criada em 22 de outubro de 1943.[5][6] Em 1990, foi adquirida pela Iochpe-Maxion.[7]
Fábrica Nacional de Vagões (FNV) | |
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Um dos logotipos utilizados pela Fábrica Nacional de Vagões. | |
O governador Natel visita as instalações da Fábrica Nacional de Vagões, 1971. Arquivo Público do Estado de São Paulo. | |
Razão social | Fábrica Nacional de Vagões S/A |
Sociedade anônima | |
Atividade | metal-mecânica |
Gênero | equipamentos ferroviários, auto-peças e equipamentos agrícolas |
Fundação | 22 de outubro de 1943 |
Fundador(es) | [1]
|
Encerramento | 1990 |
Sede | Cruzeiro (São Paulo) |
Presidente | |
Produtos | Equipamentos agrícolas, ferroviários e rodoviários, guindastes, gruas, auto-peças, peças fundidas |
Faturamento | US$ 211 milhões (1990) [4] |
Sucessora(s) | Iochpe-Maxion |
Com a Segunda Guerra Mundial, a importação de peças e insumos para as ferrovias do Brasil tornou-se difícil. Com isso, os Estados Unidos incentivou a implantação de indústrias capazes de fabricar aqui grande parte dos equipamentos ferroviários para livrar a indústria americana para se dedicar ao esforço de guerra. Por ordem do presidente Roosevelt, o engenheiro Morris Llewellyn Cooke (1872-1960) foi enviado ao Brasil em 1942 com o objetivo de fomentar a industrialização do Brasil com auxílio técnico dos Estados Unidos.[8]
Com isso, o empresariado paulista se dividiu inicialmente em duas frentes: um grupo, liderado por Gastão Vidigal formou a Cobrasma em São Paulo e outro formado por Roberto Simonsen fundou a Fábrica Nacional de Vagões (FNV) no Rio de Janeiro. Posteriormente, no ano seguinte, surgiu um terceiro grupo em São Paulo liderado por Lauro Parente para formar a Mafersa. Diferente da Cobrasma, que recebeu discreto apoio estatal (através da compra de 0,5% de suas ações pelo estado de São Paulo por meio da Estrada de Ferro Sorocabana), a FNV recebeu áreas da Estrada de Ferro Central do Brasil em Marechal Hermes para implantar suas oficinas. Com o crescimento da produção, a fábrica foi transferida em 1946 para Cruzeiro (São Paulo), onde a FNV arrendou as oficinas da Rede Sul Mineira, empresa estatizada. Em 1945 uma carta anônima enviada para o Diário de Notícias denunciou um direcionamento de contratos de equipamentos ferroviários por parte do governo para as empresas FNV, IRFA e Santa Matilde, além de superfaturamento nos preços dos mesmos. Apesar das denúncias, nenhuma providência foi tomada.[9]
Após formada, recebeu do governo Vargas uma encomenda de construção de 1400 vagões de madeira para a Estrada de Ferro Central do Brasil.[10]
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