Fahrenheit 451
livro de Ray Bradbury / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica soft, escrito por Ray Bradbury (1920-2012) e publicado pela primeira vez em 1953. O conceito inicial do livro começou em 1947 com o conto "Bright Phoenix" (que só seria publicado na revista The Magazine of Fantasy & Science Fiction em 1963).[1] O conto original foi reformulado na novela The Fireman, e publicada na edição de fevereiro de 1951 da revista Galaxy Science Fiction. A novela também teve seus capítulos publicados entre março e maio de 1954 em edições da revista Playboy.[2] Escrito nos anos iniciais da Guerra Fria, o livro é uma crítica ao que Bradbury viu como uma crescente e disfuncional sociedade americana.
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Fahrenheit 451 | |
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Fahrenheit 451 | |
Autor(es) | Ray Bradbury |
Idioma | inglês |
País | Estados Unidos |
Editora | Ballantine Books |
Lançamento | 1953 |
Páginas | 159 (edição original em inglês) |
Edição portuguesa | |
Tradução | Mário-Henrique Leiria (LB); Teresa da Costa Pinto Pereira (PEA) |
Editora | Livros do Brasil (1956, 1968); Publicações Europa-América (2002, 2011) |
ISBN | 978-972-1-05086-0 (PEA) |
Edição brasileira | |
Tradução | Cid Knipel (Editora Globo) |
Editora | Melhoramentos (1988-90) Círculo do Livro (1991-2002) Globo/Biblioteca Azul (2003-presente) |
O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas antissociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central, Guy Montag, trabalha como "bombeiro" (o que na história significa "queimador de livro"). O número 451 é a temperatura (em graus Fahrenheit) da queima do papel, equivalente a 233 graus Celsius.
Através dos anos, o romance foi submetido a várias interpretações primeiramente focadas na queima de livros pela supressão de ideias dissidentes. Bradbury, porém, declarou que Fahrenheit 451 não trata de censura, mas de como a televisão destrói o interesse pela leitura.
O autor conta que todo o romance foi escrito nos porões da biblioteca Powell, na Universidade da Califórnia, em uma máquina de escrever alugada. Sua intenção original, ao escrever o romance, era mostrar seu grande amor por livros e bibliotecas, e frequentemente se refere a Montag como uma alusão a ele mesmo.