Faringite estreptocócica
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Faringite estreptocócica é uma infecção da faringe causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, também conhecida como estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield.[1] Os sintomas mais comuns incluem febre, dor à deglutição, mal-estar, anorexia, astenia, amidalite e aumento dos gânglios linfáticos cervicais. Dores de cabeça e náuseas ou vômitos também podem ocorrer, especialmente em crianças.[1][2] Alguns podem também desenvolver sintomas clássicos de escarlatina.[3] Os sintomas geralmente começam de um a três dias após o contágio e duram de sete a dez dias.[4]
Faringite estreptocócica | |
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Paciente com quadro típico de faringite estreptocócica. | |
Especialidade | otorrinolaringologia, infecciologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | J02.0 |
CID-9 | 034.0 |
CID-11 | 1642172022 |
DiseasesDB | 12507 |
MedlinePlus | 000639 |
eMedicine | med/1811 |
Leia o aviso médico |
A doença é transmitida pelo contato direto ou indireto (através de fômites) com os aerossóis expelidos por uma pessoa infectada. Algumas pessoas podem transportar a bactéria sem apresentar sintomas.[1][5] O diagnóstico é confirmado através de teste rápido ou por cultura de orofaringe.[2][6][7]
A forma básica de prevenção consiste nas lavagem das mãos e o não compartilhamento de utensílios de mesa. Não existe vacina para a doença.[1] O tratamento com antibióticos é recomendado apenas em pacientes com diagnóstico confirmado.[7] Os infectados devem manter distância de outras pessoas por, pelo menos, 24 horas após o início do tratamento.[1] A dor de garganta pode ser tratada com paracetamol (acetaminofeno) e anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), como o ibuprofeno.[8][9]
A faringite estreptocócica é uma infecção bacteriana comum em crianças, sendo a causa de 15-40% dos quadros de dor de garganta nesse grupo etário.[10][11][12] A prevalência em adultos é de 5-15%.[13] As potenciais complicações incluem febre reumática e abscesso peritonsilar.[1][10]