Floema
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Floema[1] ou líber[2] é o tecido vivo em plantas vasculares encarregado de levar os compostos orgânicos solúveis produzidos durante a fotossíntese e conhecidos como fotossintatos (ou comummente chamados em conjunto de seiva elaborada), em particular a sacarose de açúcar,[3] para partes da planta quando necessário. Esse processo de transporte (pelo caule até a raiz e órgãos de reserva) é chamado de translocação.[4] Nas árvores, o floema é a camada mais interna da casca, daí o nome, derivado da palavra grega φλοιός (phloios) que significa "casca". O termo foi introduzido por Carl Nägeli em 1858.[5][6]
O floema é um dos dois tipos de tecido de transporte nas plantas vasculares, sendo o outro o xilema (que transporta a seiva bruta).
Os produtos transportados pelo floema são substâncias inorgânicas e orgânicas, como água, lipídios e carboidratos, são transportados desde os órgãos da planta com capacidade fotossintética (ou produtores), como folhas maduras, até outros que funcionam como consumidores dessas substâncias, para a formação de novos órgãos ou para reserva, nomeadamente, os meristemas, as células do interior do caule, da raiz, das flores, dos frutos e dos órgãos de reserva - que podem estar dispersos dentro do caule e da raiz, mas que podem estar especializados, como os tubérculos e rizomas.