Francisco da Cunha Leal
político português (1888-1970) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Francisco Pinto da Cunha Leal CvC (Penamacor, Pedrógão de São Pedro, 22 de Agosto de 1888 — Lisboa, 26 de Abril de 1970), conhecido como Francisco Cunha Leal ou apenas Cunha Leal, foi um militar, publicista e político português que, entre outras funções, foi deputado, presidente do Ministério (primeiro-ministro) de um dos governos da Primeira República Portuguesa, ministro das Finanças e reitor da Universidade de Coimbra. Membro do Partido Republicano Nacionalista, fundou a União Liberal Republicana em 1923. Apesar de ter apoiado o golpe de 28 de Maio de 1926 incompatibilizou-se com Oliveira Salazar, transformando-se num dos mais notáveis opositores da primeira fase do regime do Estado Novo e um dos primeiros proponentes de uma solução política de autodeterminação para o Império Colonial Português.
Francisco Pinto da Cunha Leal | |
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Francisco Pinto da Cunha Leal | |
Presidente do Ministério de Portugal | |
Período | 16 de Dezembro de 1921 a 7 de Fevereiro de 1922 |
Antecessor(a) | Carlos Maia Pinto |
Sucessor(a) | António Maria da Silva |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de agosto de 1888 Reino de Portugal, Penamacor, Pedrógão de São Pedro |
Morte | 26 de abril de 1970 (81 anos) ,Lisboa |
Partido | Partido Nacional Republicano (1918) Partido Centrista Republicano (1918-1919) Partido Popular (1920) Partido Republicano da Reconstituição (1920-1921) Partido Liberal Republicano (1921-1922) Partido Republicano Nacionalista (1922-1925) União Liberal Republicana (1926) Directório Democrato-Social (1950-1970; associação e não partido) |
Profissão | Engenheiro militar e político |
Destacou-se pela sua defesa de uma solução política de progressiva autonomia para as colónias, programa que expôs em obras como O Colonialismo dos Anticolonialistas e A Gadanha da Morte.
Também se destacou como publicista, dirigindo os periódicos O Século, A Noite e a revista Vida Contemporânea. Para além de colaborar em múltiplos jornais, foi autor de obras sobre Angola, a Primeira República e de carácter memorialista. Encontra-se colaboração da sua autoria na Gazeta das colónias[1] (1924-1926).