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Freeman Dyson

físico teórico e matemático (1923–2020) Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Freeman Dyson
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Freeman John Dyson (Berkshire, 15 de dezembro de 192328 de fevereiro de 2020) foi um físico e matemático inglês.[2][3]

Factos rápidos Nascimento, Morte ...
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Carreira

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Perspectiva

Trabalhou para o British Bomber Command durante a Segunda Guerra Mundial. Após seu fim, mudou-se para Princeton (Estados Unidos) e nacionalizou-se estadunidense.[3]

Nos anos posteriores à guerra, Dyson demonstrou a equivalência das formulações da eletrodinâmica quântica de Richard Feynman com as desenvolvidas por Julian Schwinger e Shin'ichiro Tomonaga. Entre 1957-1961, trabalhou no Projeto Orion que pretendia realizar o voo espacial utilizando a propulsão nuclear. Um protótipo chegou a ser construído, mas a Declaração para o Uso Pacífico do Espaço da ONU proibiu qualquer tipo de explosão nuclear na atmosfera e no espaço, o que provocou o abandono do projeto.[3]

Dyson teorizou sobre a possibilidade de que uma sociedade avançada pudesse circundar completamente uma estrela para maximizar a captura da energia emitida, mediante nuvens de asteroides, o que foi denominado esfera de Dyson.

Também propôs a árvore de Dyson, uma planta desenhada geneticamente para crescer num cometa. O objetivo imaginado era que a árvore transformaria o cometa numa estrutura oca com uma atmosfera respirável no seu interior, utilizando-se da luz do sol distante e material do cometa para crescer e produzir o oxigênio necessário, e assim poderiam ser criados habitats para a humanidade no sistema solar exterior. Dyson publicou suas especulações e observações sobre a tecnologia e o futuro: Mundos imaginados, De Eros a Gaia, Perturbando o Universo.[3]

Notabilizou-se também em seus estudos sobre a origem da vida, ao propor origens independentes para o metabolismo e para a reprodução.

De 2003 até a sua morte foi presidente do Space Studies Institute, organização fundada por Gerard Kitchen O'Neill.

Foi casado com Verena Huber-Dyson e pai de Esther Dyson e do historiador da tecnologia George Dyson.

Foi laureado com a Medalha Max Planck em 1969 e em 2000 com o Prêmio Templeton. Ele também foi um dos que assinaram uma petição para o presidente Barack Obama em 2015 para que o Governo Federal dos Estados Unidos fizesse um pacto de desarmamento nuclear e de não-agressão.[4][5]

Morreu no dia 28 de fevereiro de 2020, aos 96 anos.[6]

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Obras

Obras em inglês

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Documentários

  • To Mars by A-Bomb: The Secret History of Project Orion
  • The Oakes
  • Atomic Dream
  • 2001: The Science of Futures Past
  • Cool It
  • Nuclear Dynamite
  • Gaia Symphony III
  • The Starship and the Canoe
  • The Day After Trinity
  • The Untold History of the United States
  • The Uncertainty Has Settled
  • A Glorious Accident
  • Freeman Dyson: Space Dreamer

Referências

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Ligações externas

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