Genocídio Selk'nam
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O Genocídio de Selk'nam foi o massacre ocorrido entre a segunda metade do século XIX e o início do século XX, contra os indígenas da etnia Selk’nam - também conhecidos como Onas - habitantes primitivos que juntamente com outras tribos povoavam a Ilha Grande da Terra do Fogo. O conflito gerado pelos colonizadores que vieram em busca de exploração comercial proporcionou um morticínio deplorável destes povos originários e os sobreviventes foram confinados em 1890, na Ilha Dawson, onde sacerdotes salesianos fundaram uma missão que sobreviveu por um período de 20 anos, quando então encerrou suas atividades deixando para trás um cemitério abandonado e suas cruzes como testemunhas.
Em um curto período de tempo, entre dez a quinze anos, os selk’nam viram sua população estimada em três mil índios reduzir para aproximadamente 500.[1]
Genocídio Selk'nam | |
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Mercenários de Julio Popper atirando em Selknams; à frente jaz um cadáver de um Selknam | |
Local | Ilha Grande da Terra do Fogo, Chile e Argentina |
Data | Entre os anos 1880 e 1910 |
Tipo de ataque | Assassinato em massa, execução sumária |
Alvo(s) | Étnia selknam |
Arma(s) | Rifles, Escopetas |
Mortes | Mais de 900 |
Feridos | Indeterminado |
Responsável(is) | Pecuaristas, Mercenários do Estado Argentino, mercenários financiados pela SETF |
Motivo | Conflito entre pecuaristas e selknams por gados e cultivos |